terça-feira, 26 de julho de 2011

O mundo Encantado do Cordel



Desde o século XIX, a literatura de cordel nordestina vem sendo usada como fonte de lazer, educação e cultura. Foi o primeiro jornal do homem do campo e sua cartilha de alfabetização. Vários nordestinos aprenderam a ler através dos folhetos de cordel.
Sob a luz do lampião a querosene, as pessoas se reuniam em torno para a leitura dos grandes clássicos do gênero, além das novidades, recém-adquiridas nas feiras populares.
Os variados gêneros da poesia popular eram debulhados pela genialidade dos leitores (ou ledores) e dos cantadores de folhetos, alguns profissionais. O conteúdo das estórias, sua rima cadenciada, sua poesia, ao mesmo tempo simples e elevada, eram um convite à alfabetização, ao conhecimento dos rudimentos da escrita. Milhares de pessoas tiveram no “livrinho de versos” seu primeiro e, quase sempre, único professor.

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