sábado, 7 de julho de 2012

Ditados Cibernéticos

Como estamos na ' Era Digital ', foi necessário rever os velhos ditados existentes e adaptá-los à nova realidade. Veja abaixo.





1. A pressa é inimiga da conexão.
2. Amigos, amigos, senhas à parte.
3. A arquivo dado não se olha o formato.

4. Diga-me que chat freqüentas e te direi quem és.

5. Para bom provedor uma senha basta.

6. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.

7. Em briga de namorados virtuais não se mete o     mouse.

8. Hacker que ladra, não morde.

9. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.

10. Mouse sujo se limpa em casa.

11. Melhor prevenir do que formatar.

12. Quando um não quer, dois não teclam.

13. Quem clica seus males multiplica.

14. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.

15. Quem envia o que quer, recebe o que não quer...

16. Quem não tem banda larga, caça com modem.

17. Quem semeia e-mails, colhe spams.

18. Quem tem dedo vai a Roma.com

19. Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.

20. Diga-me que computador tens e direi quem és.

21. Uma impressora disse para outra: Essa folha é sua ou é impressão minha.

22. Aluno de informática não cola, faz backup.

23. Na informática nada se perde nada se cria. Tudo se copia... E depois se cola
24. Os fins justificam os e-mails. 

Fonte: http://www.fabulasecontos.com.br/?pg=descricao&id=298

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Palavras ao vento - Pedro Bial

A primeira letra do alfabeto é também a primeira letra da palavra
amor e se acha importantíssima por isso!
Com A se escreve "arrependimento" que é uma inútil vontade de
pedir ao tempo para voltar atrás e com A se dá o tipo de tchau
mais triste que existe: "adeus"... Ah, é com A que se faz
"abracadabra", palavra que se diz capaz de transformar sapo em
príncipe e vice-versa...
Com B se diz "belo" - que é tudo que faz os olhos pensarem ser
coração; e se dá a "bênção", um sim que pretende dar sorte.
Com C, "calendário", que é onde moram os dias e o "carnaval",
esta oportunidade praticamente obrigatória de ser feliz com data
marcada. "Civilizado" é quem já aprendeu a cantar ´parabéns pra
você` e sabe o que é "contrato": "você isso, eu aquilo, com
assinatura embaixo".
Com D , se chega à "dedução", o caminho entre o "se" e o
"então"... Com D começa "defeito", que é cada pedacinho que
falta para se chegar à perfeição e se pede "desculpa", uma
palavra que pretende ser beijo.
E tem o E de "efêmero", quando o eterno passa logo; de
"escuridão", que é o resto da noite, se alguém recortar as
estrelas; e "emoção", um tango que ainda não foi feito. E tem
também "eba!", uma forma de agradecimento muito utilizada por
quem ganhou um pirulito, por exemplo...
F é para "fantasia", qualquer tipo de "já pensou se fosse
assim?"; "fábula", uma história que poderia ter acontecido de
verdade, se a verdade fosse um pouco mais maluca; e "fé", que é
toda certeza que dispensa provas.
A sétima letra do alfabeto é G, que fica irritadíssima quando a
confundem com o J. G, de "grade", que serve para prender todo
mundo - uns dentro, outros fora; G de "goleiro", alguém em quem
se pode botar a culpa do gol; G de "gente": carne, osso, alma e
sentimento, tudo isso ao mesmo tempo.
Depois vem o H de "história": quando todas as palavras do
dicionário ficam à disposição de quem quiser contar qualquer
coisa que tenha acontecido ou sido inventada.
O I de "idade", aquilo que você tem certeza que vai ganhar de
aniversário, queira ou não queira.
J de "janela!, por onde entra tudo que é lá fora e de "jasmim",
que tem a sorte de ser flor e ainda tem a graça de se chamar
assim.
L de "lá", onde a gente fica pensando se está melhor ou pior do
que aqui; de "lágrima", sumo que sai pelos olhos quando se
espreme o coração, e de "loucura", coisa que quem não tem só
pode ser completamente louco.
M de "madrugada", quando vivem os sonhos...
N de "noiva", moça que geralmente usa branco por fora e vermelho
por dentro.
O de "óbvio", não precisa explicar...
P de "pecado", algo que os homens inventaram e então inventaram
que foi Deus que inventou.
Q, tudo que tem um não sei quê de não sei quê.
E R, de "rebolar", o que se tem que fazer pra chegar lá.
S é de "sagrado", tudo o que combina com uma cantata de Bach; de
"segredo", aquilo que você está louco pra contar; de "sexo":
quando o beijo é maior que a boca.
T é de "talvez", resposta pior que ´não`, uma vez que ainda
deixa, meio bamba, uma esperança... de "tanto", um muito que até
ficou tonto... de "testemunha": quem por sorte ou por azar, não
estava em outro lugar.
U de "ui", um ài" que ainda é arrepio; de "último", que anuncia
o começo de outra coisa; e de "único": tudo que, pela facilidade
de virar nenhum, pede cuidado.
Vem o V, de "vazio", um termo injusto com a palavra nada; de
"volúvel", uma pessoa que ora quer o que quer, ora quer o que
querem que ela queira.
E chegamos ao X, uma incógnita... X de "xingamento", que é uma
palavra ou frase destinada a acabar com a alegria de alguém; e
de "xô", única palavra do dicionário das aves traduzida para o
português.
Z é a última letra do alfabeto, que alcançou a glória quando foi
usada pelo Zorro... Z de "zaga", algo que serve para o goleiro
não se sentir o único culpado; de "zebra", quando você esperava
liso e veio listrado; e de "zíper", fecho que precisa de um bom
motivo pra ser aberto; e de "zureta", que é como fica a cabeça
da gente ao final de um dicionário inteiro.


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Ela é O CARA!

Quando me dirijo a uma garota, posso tratá-la também por caras

Pode. Cara, equivalente de indivíduo, sujeito, é nome sobrecomum, ou seja, pode ser dirigido tanto a homem quanto a mulher.

Ex.: Ela é o máximo, é o cara!

Fonte: Sacconi.

Palavras sem classe gramatical

Há palavras que não se enquadram em nenhuma classe gramatical. Muitas vezes são confundidas com os advérbios, mas não modificam verbo, adjetivo ou outro advérbio. Recebem o nome de palavras denotativas e podem indicar:

1. Designação - eis.

Eis aqui os recibos dos impostos já pagos.

2. Realce - é que, ainda, lá, só, apenas, mas.

O telejornal é que divulgou a descoberta.
Veja o que vai dizer a ele!

3. Situação - então, afinal, mas, agora.

Então o plano não deu certo, desta vezs
Afinal, quem lhe parece o provável candidatos

4. Inclusão - também, até, mesmo, inclusive.

Ninguém compareceu à aula de reforço, nem mesmo os que mais precisavam.
Até minha avó, de mais de 90 anos, resolveu fazer um passeio.


5. Exclusão - menos, exceto, salvo, fora, apenas, só, senão, sequer.

Apenas numa loja do shopping, encontrei o CD.
Nem sequer informou a data do casamento.

6. Retificação - aliás, ou melhor, isto é, ou seja, melhor dizendo.

Nada sabemos sobre eles, ou melhor, sabemos apenas que viviam sob o mesmo teto.


Fonte: Leila Lauar Sarmento.

Numerais: algarismo romano

Na leitura dos algarismos romanos que vêm após substantivos que indicam séculos, nomes de papas ou reis e partes de uma obra, empregam-se numerais ordinais até o décimo e, depois, numerais cardinais:

Na Idade Média, no século IX (século nono), predominou o Cristianismo na Europa.
Henrique VIII (Henrique oitavo), rei da Inglaterra, foi casado com Ana Bolena.
No capítulo II (capítulo segundo), estudamos fonema e letra.
O volume XII (volume doze) desta coleção traz biografias de pintores.


ATENÇÃO: Se o algarismo vier antes do substantivo, é lido sempre como numeral ordinal:

O V episódio (quinto episódio) do romance é surpreendente.
O XI capítulo (décimo primeiro capítulo) pareceu-me mais longo.

Fonte: Leila Lauar Sarmento.

Sentidos das PREPOSIÇÕES

1. Lugar ou origem:

O aparelho é de Londres.
A família residia em Santos.

2. Direção:

Vou a São Paulo, amanhã.

3. Modo:

O remédio era tomado a pequenos goles.

4. Posse:

Reformara a casa de Fernando.

5. Tempo:

Os pescadores partiram de noite.

6. Distância:

São poucos quilômetros daqui a sua casa.

7. Instrumento:

O professor apagou o quadro com o apagador.

8. Causa:

Por ser competente, foi a escolhida.

9. Companhia:

Os pequenos andavam pelo shopping com os pais.

10. Finalidade:

Compraram o material para a reforma da escola.

Fonte: Leila Lauar Sarmento.

Trabalho:Tortura?


Nem sempre a ideia de trabalho esteve ligada a algo que dignificasse o homem. Na sua origem, a palavra trabalho estava relacionada à ideia de tortura, de sofrimento.

O substantivo trabalho provém da palavra latina tripalium, que, por sua vez, tem origem em tri (três) + palus (pau). O tripalium era um instrumento formado por três paus fincados no chão no qual os romanos torturavam os escravos. O verbo trabalhar provém do verbo latino tripaliare, que significava torturar com o tripalium.

A ideia de trabalho como algo que causa dor e sofrimento está presente em nossa língua em expressões como "está trabalhando feito um condenado", "isso dá muito trabalho" e "deu uma trabalheira danada".
Fonte: Ernani Terra.

domingo, 13 de maio de 2012

O Grau Diminutivo de Alguns Substantivos

O grau refere-se a uma das flexões inerentes aos substantivos, e que se torna alvo de questionamentos em razão de apresentarem algumas particularidades, como é o caso da forma analítica, a qual permite mais de uma colocação.

Questionamentos estes que vão sendo suprimidos à medida que ampliamos nossos conhecimentos em relação aos fatos concebidos pela língua. A leitura e a escrita são fatores preponderantes rumo ao alcance desse objetivo, pois a partir do momento em que estabelecemos uma familiaridade maior com os mesmos, tornamo-nos aptos a colocá-los em prática de forma correta.

No intento de reforçarmos um pouco mais os nossos conhecimentos sobre o grau diminutivo de alguns substantivos, apresenta-se a seguir uma relação contendo os mesmos:

Substantivo Grau diminutivo
animal animalejo, animalzinho,animálculo
árvore arbúsculo, arbusto, arvoreta
asa álula, aselha
caixa caixeta, caixote, caixola
cão cãozinho, canicho, cãozito
chapéu chapeleta, chapelinho
chuva chuvisco, chuvisqueiro
corpo corpúsculo
dente dentículo
face faceta
fazenda fazendola
filho filhinho, filhote
 fita  fitilho,
flor   florinha, florículo, florzinha, flóculo
 fogo  fogacho
 folha  folíolo
 gota  gotícula
 homem  homenzinho, hominho, homúnculo
 língua  lingueta
 livro  livreto, livrete
 lugar  lugarejo
 mala  malote, maleta
 nó  nódulo
 ovo  óvulo
 palácio  palacete
 papel  papelico, papelete, papelucho, papelinho
 pele  película
 poema  poemeto
 rua  ruela
 rio  riacho, ribeiro, regato
 verso  versículo
Por Vânia Maria do Nascimento Duarte