segunda-feira, 11 de junho de 2018

Literatura de Cordel

Literatura de Cordel - texto básico para oficinas
Literatura de Cordel - texto para oficinas

Por: Marco Haurélio*

Desde o século XIX, a literatura de cordel nordestina vem sendo usada como fonte de lazer, educação e cultura. Foi o primeiro jornal do homem do campo e sua cartilha de alfabetização. Vários nordestinos aprenderam a ler através dos folhetos de cordel.
Sob a luz do lampião a querosene, as pessoas se reuniam em torno para a leitura dos grandes clássicos do gênero, além das novidades, recém-adquiridas nas feiras populares.
Os variados gêneros da poesia popular eram debulhados pela genialidade dos leitores (ou ledores) e dos cantadores de folhetos, alguns profissionais. O conteúdo das estórias, sua rima cadenciada, sua poesia, ao mesmo tempo simples e elevada, eram um convite à alfabetização, ao conhecimento dos rudimentos da escrita. Milhares de pessoas tiveram no “livrinho de versos” seu primeiro e, quase sempre, único professor.

O CORDEL É BRASILEIRO

A literatura de cordel brasileira é considerada a mais perfeita forma de expressão popular literária em todo o mundo. No Nordeste, além do papel social, aproximando as pessoas, o cordel sempre teve uma finalidade lúdica, daí a popularidade de heróis traquinos como Pedro Malazarte, Cancão de Fogo e João Grilo. As estórias de encantamento representavam uma fuga temporária da realidade quotidiana e um mergulho num mundo onde tudo era possível. Os cangaceiros encarnavam um ideal de justiça numa época em que o coronel se postava como um senhor absoluto. Com o fim do cangaço, surgiram heróis da ficção como Rufino, o Rei do Barulho, José de Souza Leão e Antonio Cobra-Choca, sempre em papéis de vingadores das injustiças de que eram vítimas os sertanejos. Lampião, Padre Cícero, Getúlio Vargas e Frei Damião foram, e continuam sendo biografados pelos poetas populares, intérpretes do inconsciente coletivo.
Leandro Gomes de Barros, morto há 90 anos, é, ainda hoje, o mais lido de todos os poetas do gênero e o principal responsável por sua difusão. O romance do pavão misterioso, de José Camelo de Melo Resende, é o best-seller do cordel, com milhões de exemplares vendidos em mais de 70 anos de edições e reimpressões ininterruptas. Hoje, merecem destaque os poetas Klévisson Viana, Rouxinol do Rinaré, Manoel Monteiro, Moreira de Acopiara, Marco Haurélio, João Gomes de Sá, Varneci Nascimento, Evaristo Geraldo entre outros.
Muitas são as formas de se ilustrar um folheto de cordel, mas a mais característica é a xilogravura. São famosos os poetas xilógrafos José Costa Leite, Dila, Jota Barros, J. Borges, Stênio Diniz. Atualmente, uma outra geração se destaca com nomes como: Marcelo Soares, Erivaldo, Severino Borges e Nireuda Longobardi.

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LITERATURA DE CORDEL: TRADIÇÃO E MODERNIDADE

O início

A literatura de cordel que imperou no Nordeste, em fins do século XIX até o terceiro quartel do século XX, é, em linhas gerais, a poesia popular impressa e herdeira do romanceiro tradicional, da literatura oral (em especial dos contos populares, com predominância dos contos de encantamento). O cordel é um dos galhos da árvore da poesia popular, como o repente também o é. Mas cordel e repente não são a mesma coisa, pois, à medida que a árvore cresce, os galhos vão se distanciando, embora estejam unidos pela origem comum.

Cordelistas repentistas

Grandes repentistas se aventuram pelas sendas do cordelismo, a começar por Silvino Pirauá de Lima (1848-1913), um dos pioneiros da literatura popular, autor dos clássicos O Capitão do Navio e Zezinho e Mariquinha. Outros poetas que transitaram por ambas as linguagens foram José Galdino da Silva Duda, José Vila Nova (pai do famoso Ivanildo), Natanael de Lima, Severino Borges Silva, Antônio Eugênio da Silva, José Camelo de Melo Rezende, Luiz Gomes Lumerque, Francisco Sales de Arêda, e até mesmo Manoel D’Almeida Filho, todos já falecidos. Entre os vivos, vale citar José João dos Santos, o Mestre Azulão – paraibano radicado no Rio de Janeiro, um dos fundadores da feira de São Cristóvão - e Antônio Américo de Medeiros, potiguar estabelecido em Patos, Paraíba. Repentistas que se aventuram com sucesso pela literatura de cordel, apesar de raros nos dias atuais, existem. E gente do primeiro time: Geraldo Amâncio Pereira, Sebastião Marinho e Zé Maria de Fortaleza, para ficar em alguns.

Então, tiremos de uma vez por todas a dúvida: repentista não é cordelista, e cordelista não é repentista. Repentista PODE SER cordelista, e vice-versa. Mas não é regra. Quando a literatura de cordel, ou de folhetos, estava engatinhando e tomando forma, no tempo do poeta maior Leandro Gomes de Barros (1865-1918), viviam, na região do Teixeira, Paraíba, afamados cantadores, como Inácio da Catingueira, Romano da Mãe d’Água e o próprio Pirauá. Havia uma presença mais marcante da oralidade, pois, nesse tempo, eram poucos os alfabetizados. Mas, nas raras horas de ócio, as pessoas se reuniam em torno de alguém que soubesse ler, e se deleitavam com os romances fenomenais do Mestre Leandro: O Cachorro dos Mortos, Os Sofrimentos de Alzira, A Força do Amor, O Boi Misterioso. Outros poetas surgiram, alguns geniais.

Edições pioneiras

A edição e a comercialização da literatura de cordel atingiram um alto grau de profissionalismo com João Martins de Athayde, poeta paraibano estabelecido no Recife, e com Francisco Lopes, pernambucano levado pela onda migratória a Belém do Pará, onde dirigiu a lendária Guajarina. Outros editores que aperfeiçoaram o comércio do cordel foram José Bernardo da Silva, sucessor de Athayde, em Juazeiro do Norte, João José da Silva, com a Luzeiro do Norte em Recife e Manoel Camilo dos Santos, que pontificou entre Guarabira e Campina Grande. Outros nomes dignos de nota são José Alves Pontes (Guarabira), Joaquim Batista de Senna, paraibano que fez história no Ceará, e Manoel Caboclo, em Juazeiro.

O cordel no centro-sul

Em São Paulo, desde os anos de 1910, existia a Tipografia Souza, fundada pelo imigrante português José Pinto de Souza. Em 1950, desta tipografia surgiu a Editora Prelúdio, já dirigida pelos irmãos (adotivos) Arlindo Pinto de Souza, filho de José, e Armando Lopes. Dois anos depois, a editora publicaria seu primeiro cordel no formato que a consagrou, com capa em policromia e tamanho maior que o nordestino (13,5 x 18). Era um romance chamado o Amor que Venceu, de Antônio Soares de Maria. Um dramalhão muito ruim, diga-se. No mesmo período, o ex-garimpeiro e poeta popular Antônio Teodoro apresenta alguns originais à editora. Teodoro escrevia sobre tudo, para todos. Seu cordel Vida e Tragédia do Presidente Getúlio Vargas, de 1954, escrito após o suicídio de Getúlio vendeu, na primeira edição, impressionantes 260 mil exemplares. Começa o período áureo da literatura de cordel fora do Nordeste.


Decadência e renascimento

A passagem do tempo, os problemas econômicos, o êxodo rural e a escassez de bons poetas, após a geração que vai até a década de 1940 (Enéias Tavares dos Santos, João Firmino Cabral, Manoel Monteiro, João Lucas Evangelista, Mestre Azulão, Cícero Viera, entre outros) fizeram com que as trombetas fúnebres, na década de 1980, decretassem a morte do cordel.

A Editora Luzeiro, sucessora da Prelúdio, foi a única a sobreviver às crises e seguiu imprimindo os clássicos do gênero sob a orientação abalizada de Manoel D’Almeida Filho. Em 1990, Arlindo Pinto vende a editora à firma dos Irmãos Nicoló, e a Luzeiro passa por um período de dificuldades, no mesmo período em que morre Manoel D’Almeida Filho, amargurado ante o futuro incerto da editora e da própria literatura de cordel. Hoje, Gregório Nicoló é o único proprietário, e a Luzeiro, superando os problemas, renova as suas publicações, mantendo os títulos tradicionais, ainda com boa aceitação popular.

Nos anos de 1990, surge no Ceará uma nova geração de talentosos poetas populares, capitaneada por Klévisson Viana, que fundaria a Editora Tupynanquim, em Fortaleza. Klévisson, juntamente com seu irmão Arievaldo Viana, Rouxinol do Rinaré (nome de guerra de Antônio Carlos da Silva), Evaristo Geraldo, José Mapurunga e outros valores daquele estado restituíram à Fortaleza a tradição que teve nos poetas editores Moisés Matias de Moura, Luís da Costa Pinheiro e Joaquim Batista de Sena, firmes baluartes em outros tempos.

No Rio de Janeiro, Gonçalo Ferreira da Silva, cearense de Ipu, poeta com raízes eruditas e populares, concebeu e deu vida à Academia Brasileira de Literatura de Cordel, a ABLC, em 1988. Na ata de fundação, nomes históricos da literatura de cordel emprestam seu prestígio à entidade nascedoura. A Academia acabou se fundindo com a Casa de Cultura São Saruê, criada pelo General Humberto Pelegrino, e incorporou ao seu acervo preciosidades hoje à disposição de estudiosos e entusiastas do cordel. Outras entidades espalhadas pelo Brasil continuam a luta encampada por Rodolfo Coelho Cavalcante (1918-1986), maior liderança da história do cordel, responsável pelo Primeiro Congresso de Trovadores e Repentistas, realizado em Salvador em1955.

Clássicos do cordel e em cordel

Os maiores sucessos são os eternos clássicos O Pavão Misterioso (José Camelo de Melo Rezende), A Chegada de Lampião no Inferno (José Pacheco), As Proezas de João Grilo (João Ferreira de Lima) e A Peleja do Cego Aderaldo com Zé Pretinho do Tucum (Firmino Teixeira do Amaral). Lampião é a personagem histórica de maior projeção, e sua popularidade resiste à era digital. O maior romance em cordel até hoje escrito é O Direito de Nascer, de Manoel D’Almeida Filho, com 719 sextilhas. No formato livro, ressalve-se.

É nesse formato que o cordel está chegando a um outro público, além do tradicional. Em São Paulo, neste 2008, a editora Nova Alexandria, de São Paulo, lançou, sob coordenação do poeta Marco Haurélio, a Coleção Clássicos em Cordel, com releituras de obras clássicas por cordelistas. Já foram impressos O Corcunda de Notre-Dame, de João Gomes de Sá, e Os Miseráveis, de Klévisson Viana. Ambas adaptações de obras famosas do escritor francês Victor Hugo. Outros títulos estão a caminho.

A Hedra, outra casa editorial paulista, também acreditou no potencial da literatura popular em verso. A Coleção Biblioteca de Cordel traz poetas populares de diferentes épocas, como João Martins de Athayde, Minelvino Francisco Silva e Rodolfo Coelho Cavalcante. Também publica autores da atualidade, a exemplo de Klévisson Viana e Rouxinol do Rinaré.

Ilustrações

A ilustração não nasceu com o cordel. Antes eram usadas as chamadas “capas cegas”, sem qualquer ilustração. A xilogravura é um fenômeno relativamente recente, apesar de ter sido usada em 1907, na ilustração de uma capa de um folheto de Francisco das Chagas Batista enfocando Antônio Silvino. Fato isolado. Os desenhos e os clichês de cartões postais e com fotos de artistas de Hollywood eram os preferidos dos editores.

A xilogravura nunca teve ampla aceitação no meio popular, mas a Academia a adotou como a ilustração por excelência dos folhetos de cordel. Em favor da verdade, diga-se: a xilogravura é a ilustração mais característica, mas não a única. A essência de um bom cordel está no texto e não na capa, no embrulho. O cordel (texto e ilustração) evoluiu, e os poetas e editores antenados não abrem mão da tecnologia para oferecer ao público edições bem cuidadas. Sem esquecer a tradição, sem desprezar a modernidade. O cordel, por conta disso, chega vivo e com fôlego ao século XXI.


A VOLTA DE LAMPIÃO (Valeriano Félix)
Incentivado pelo texto do meu amigo virtual CacauBahia, encontrei nos arquivos da Editora Luzeiro este texto, do qual transcrevo algumas estrofes. Pelo menos no cordel, Lampião já voltou faz tempo:

Muitos sábios deste mundo
Dizem com fé e verdade
Que os mortos também retornam
Dos confins da eternidade
Vindo pagar neste mundo
Até a última maldade.

Em um centro de renome
Lá no Rio de Janeiro
Lampião baixou um dia
Trazendo medo ao terreiro
Pois a morte não lhe tem
Na tumba prisioneiro.

A alma vagando errante
Não achou lugar no céu
No purgatório também
Um lugar ninguém lhe deu
Para ficar nos infernos
Lucifer não atendeu.

Vagabundo e padecente
Andou, andou sem parar
Baixando aqui e ali
Com sede de se vingar
As almas de seus algozes
Sempre mais a torturar.

E num médium desvairado
Baixou xingando os presentes
Em um dava pontapés
E noutro cravava os dentes
E dizia nomes feios
Daqueles mais repelentes.

E o dono do terreiro
Rezava preces aos céus
Dizendo: - Seu Lampião,
Grande crimes são os seus
Vá pro espaço, maldito,
Que não “sois” mais do que Deus.

E dizia Lampião:
- Mas quede o meu punhal?
Meu rifle papo amarelo
Me tragam por bem ou mal
Metarei quem me matou
Seja cabo ou general

Dê-me sangue, dê-me sangue,
O meu suave licor
Do sangue que derramei
Trago na boca o sabor
Fui ceifado pela morte,
Mas sou cabra de valor.

Sou fantasma nos caminhos
Do meu sertão sempre amado
Com meus punhos para o ar
Eu espero atormentado
Que surja na minha frente
O fantasma de um soldado.

E o médium destruía
Toda coisa que encontrava
A alma de Lampião
Desse modo é que baixava.
Dizendo que nem na morte
A ninguém não se encontrava.

(...)

O trecho acima foi extraído do cordel A VOLTA DE LAMPIÃO, do poeta sergipano Valeriano Félix dos Santos, editado pela Prelúdio, antecessora da Luzeiro, de São Paulo.
Em breve, a Luzeiro estará relançando mais esse cordel do extenso filão enfocando o Rei do Cangaço, na vida e na morte.

Saudades

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Sentimos muita saudade Chamamos de lembranças...
De passado e às vezes de futuro
Mas há pessoas que deviam colar em nós para sempre!

Mães são saudades eternas
Ainda quando estão ao nosso lado
Preparando nossos corações para o mundo
Acho que somos feitos, em grande parte...
Do perfume, do carinho e dos suspiros de mãe

Amigos são saudades gigantes
Lembro de minhas amigas de infância até hoje
Quando ainda brincava de bonecas,
de pique-esconde
São saudades do passado que se perpetuam no presente
Tenho saudade dos amigos que moram longe, de ouvir sua voz
Hoje uma amiga me ligou pela manhã e ficou tão perto...
Amores são saudades emolduradas
Temos as fotos, temos os momentos vividos
Alguns tem filhos, outros tem presentes, mas todos temos histórias vividas, que o tempo só costuma ampliar...
Sabemos que existem amores eternos, mas que outros vão nos renovar
A maioria de nós não viverá uma história de amor para a vida toda...
Mesmo assim, de saudade em saudade vamos vivendo, vamos desviando também
Não temos saudade de quem nos feriu com vontade, ou quem nos machucou muito
Também escapamos de saudades algozes, aqueles que se fingiram de flor...
Mas trouxeram sofrimento, embora na maioria das vezes tenham nos feito crescer também
Se é inevitável sentir tanta saudade, quero viver muito para estar mais contigo, meu amigo
Quero encontrar mais amor e mais amores e, do novo abrigo, abrir as portas e aplacar um pouco...
Essa enorme saudade...
 

Carol Timm

Superando Limites

            As pessoas que fazem diferença neste mundo são aquelas que acordam e procuram pelas circunstâncias que querem… Não esperam que as coisas aconteçam, mas fazem as coisas acontecerem. Quem escolhe o caminho da diferença, faz a diferença!

            No entanto, a maioria leva uma vida que não gostaria… Ao invés de conduzir sua vida, o que fazem?

Estão sempre culpando suas circunstâncias, se sentem vítima, refém, prisioneiros de seu destino.Vivem uma vida limitada, em trabalhos que não motivam, mal remunerados, vazios ou um tédio interminável.

Então, qual é a solução? É fazer as coisas de forma diferente, ver com outros olhos!!!!

           Muitos fazem as coisas da mesma maneira e esperam que os resultados sejam diferentes. É preciso deixar as experiências velhas de lado pra deixar chegar as novas.Mas, para isso, você precisa superar suas próprias limitações… Seus medos, inseguranças, desmotivação, desesperança e, principalmente, seus pensamentos limitadores…

      Jogue fora o “não consigo”… “não posso”, “não sou capaz”… Tudo é uma questão de decisão, de escolha.

Você pode decidir deixar de ser uma criatura impotente diante da vida e dos fatos e assumir o papel de criador e transformador de sua realidade…

Que tal começar a tentar hoje?

Fonte: http://www.rota83.com/superando-limites.html

Quais os anos que tiveram a Copa do Mundo?

1930 – Uruguai
Apenas 13 seleções foram convidadas pela FIFA, sem disputa de eliminatórias, como acontece atualmente. A seleção uruguaia sagrou-se campeã e pôde ficar, por quatro anos, com a taça Jules Rimet.
1934 – Itália
A Copa do Mundo de 1934 na Itália em pleno período fascista a Itália organizou a segunda edição da Copa do Mundo. A Copa do Mundo 1934, que teve a campeã Itália fazendo a saudação fascista em seus jogos, reuniu 16 seleções em disputa do estilo “mata-mata”.
1938 – França
Os campeões da Copa do Mundo 1938.
A Itália conseguiu defender seu título de campeã conquistando o bicampeonato na França com vitória de 4×2 sobre a Hungria.
Guerra Mundial:
Entre os anos de 1942 e 1946, a competição foi suspensa em função da eclosão da Segunda Guerra Mundial. 

1950 – Brasil
O Brasil chegou à final contra o Uruguai. A final, realizada no recém construído Maracanã teve a presença de aproximadamente 200 mil espectadores. O Uruguai venceu o Brasil por 2 a 1 e tornou-se campeã.
O Maracanã se calou e o choro tomou conta do país do futebol.

1954 – Suíça
A Alemanha derrotou a Hungria na final no chamado “milagre de Berna”.
A Copa do Mundo 1954 foi a primeira a ter cobertura pela televisão, e foram cunhadas moedas comemorativas do evento. 
1958 – Suécia
A Suécia foi escolhida para realizar a Copa do Mundo, e foi derrotada pelo Brasil na final.
O Brasil conquistou sua primeira Copa do Mundo, a única disputada na Europa vencida por uma seleção não-européia, encantando o mundo com jogadores como Pelé e Garrincha.

1962 – ChileDepois de 12 anos a Copa do Mundo voltaria a ser disputada na América do Sul, no Chile. O Brasil chegou como favorito e confirmou as expectativas com o bicampeonato.

1966 – Inglaterra
Em 1966 os ingleses aproveitaram a grande chance de finalmente conquistar a Copa do Mundo, uma vez que ela foi disputada em casa.
Depois de participações decepcionantes, o ingleses finalmente sagraram-se campeões mundiais em 1966.

1970 – MéxicoPela primeira vez os brasileiros puderam ver a Copa do Mundo transmitida a cores para a televisão. E além das cores os brasileiro puderam ver uma seleção de grandes craques, liderados por Pelé, que ganharia a Copa do Mundo pela terceira vez e com isso obteria a posse definitiva da taça Jules Rimet.

1974 – Alemanha
Diferente das edições anteriores, no lugar do mata-mata nas quartas-de final e semi-finais, os 8 times finalistas foram divididos em 2 grupos de 4 nos quais os primeiros colocados iriam à final e os segundo colocados disputariam o terceiro lugar da Copa do Mundo. Na final a Alemanha foi campeã.

1978 – Argentina
Mesmo sob intenso a Fifa manteve a Argentina como organizadora da Copa do Mundo 1978, alegando que esporte e política não se misturavam. Escândalos não faltaram nessa Copa, com denuncias de suborno e pressões. Parecia que a Argentina não poderia perder a conquista de sua primeira Copa do Mundo em casa, e realmente não perdeu.




1982 – Espanha
Teve pela primeira vez a participação de 24 seleções. Grandes craques disputaram a Copa de Mundo de 1982, como Zico, Maradona, Platini, Rummenigge, Boniek, entre outros.A Itália chegou desacreditada na Copa do Mundo de 1982 mas A comandada pelo artilheiro Paolo Rossi, continuou arrasadora e venceu.

1986 – México
O nível técnico da Copa do Mundo 1986 foi alto, com grandes craques como Zico, Platini e Maradona. Até a Copa de 1986 esses três ídolos da história do futebol disputavam quem era o melhor do mundo. Porém, com a brilhante atuação de Maradona em 1986 e a conquista da Copa pela Argentina, ele se consagraria a partir daí como o melhor do mundo.

1990 – ItáliaApesar de seleções favoritas chegarem às semifinais – Itália, Alemanha, Inglaterra e Argentina – A Copa do Mundo de 1990 na Itália contou com a surpresa da seleção de Camarões, que alcançou as quartas-de-final. O Brasil, foi eliminado nas oitavas de- final pela Argentina. Campeã: Alemanha.

1994 – Estado Unidos
Para quem tinha dúvidas quanto a uma Copa do Mundo no Estados Unidos, país onde o futebol não está entre os esportes mais populares, a Copa 1994 foi um grande sucesso de público com os estádios americanos lotados e média de público de 66 mil espectadores.A final da Copa do Mundo, decidida nos pênaltis depois de um 0 x 0 no qual os brasileiros venceram a Itália.

1998 – França
Pela segunda vez a França realizaria uma Copa. O destaque de investimento em infraestrutura foi a construção do moderno Stade de France. Em campo, o grande destaque foi a consagração do francês Zinedine Zidanne, que marcou 2 gols na decisão contra o Brasil que deu o título da Copa do Mundo 1998 ao seu país.

2002 – Japão/Coréia do Sul
Aquele ano em que os brasileiros “madrugaram” para assistir aos jogos, lembra? Mas, o esforço valeu a pena e a seleção conquistou seu pentacampeonato contra a Alemanha. Ah, e sob o brilho de Ronaldo, que deu a volta por cima nesta edição!

2006 – Alemanha
Em 2002 pela primeira vez a Copa do Mundo de futebol foi disputada no continente asiática. No ataque brilharam Ronaldo Fenômeno, artilheiro da Copa do Mundo, e Rivaldo, melhor jogador brasileiro na competição. Além de vencer, a seleção brasileira teve o mérito de apresentar um futebol alegre e bonito, bem diferente da criticada conquista de 1994.

2010 – África do Sul
Em uma Copa do Mundo na qual se destacou o futebol europeu, venceu o jogo típico da Itália de forte marcação e eficiência. A Itália chegou na final e o título foi conseguido com vitória sobre a França nos pênaltis por 5×3, depois de empate de 1×1 no tempo normal e prorrogação.

2014 – Brasil
Dá para esquecer essa edição? Sob os rumores de “vai ter Copa” devido à crise econômica, o Brasil sediou a Copa de 2014 cheio de expectativas. Mas, o apagão em campo provocou o famoso “7×1” na goleada sofrida contra a Alemanha.
Porém, acredite se quiser! O time alemão ganhou a simpatia – e a torcida – dos brasileiros até a final, da qual saiu vitoriosa do jogo contra a Argentina.

2018 – Russia
Copa do Mundo FIFA de 2018  será realizada na Rússia entre os dias 14 de junho e 15 de julho. A competição contará com a participação de 32 seleções nacionais. Ao todo, serão realizadas 64 partidas. Será a 21ª edição deste que é o mais importante campeonato internacional de futebol do mundo.
A cerimônia de abertura e o primeiro jogo, assim como a final, ocorrerão no Estádio Olímpico Luzhniki em Moscou.
Com informações do Escola Educação

Retirado do site: https://www.educacaoetransformacao.com.br/historia-da-copa-do-mundo/

 Imagem retirada: https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjZudfNtszbAhUMl5AKHRWQDMsQjhx6BAgBEAM&url=https%3A%2F%2Fwww.toonpool.com%2Fcartoons%2FBrazilian%2520football%2520team_2496&psig=AOvVaw2DePol08UCbV0vkAx_AcBb&ust=1528833614054235

Historia da copa do mundo

Conheça nesta postagem um pouso cobre a Historia da copa do mundo – Copa do Mundo de Futebol da FIFA se iniciou em 1928, durante um congresso da entidade, quando Jules Rimet conseguiu a aprovação para criar um torneio internacional.
A copa cumpre com os objetivos da FIFA de sensibilizar o mundo, desenvolver o esporte e construir um futuro melhor de diversas maneiras diferentes.
A Copa do Mundo é um torneio de futebol realizado a cada quatro anos pela Federação Internacional de Futebol (FIFA). Maior evento de futebol do planeta e segunda maior competição esportiva do mundo em audiência, atrás apenas dos Jogos Olímpicos, a Copa do Mundo mexe com bilhões de pessoas e atinge os cinco continentes do globo.



Historia da copa do mundo – O que significado de FIFA?

  • O significado de FIFA vem do Francês: Fédération Internationale de Football Association.
  • Português: Federação Internacional das Associações de Futebol.

Historia da copa do mundo – Qual o primeiro país a sediar uma Copa do Mundo?

  • Uruguai
Nesta edição da Copa, participaram das partidas apenas treze nações, sendo apenas quatro europeias – naquela época, além dos custos e a duração de uma viagem transatlântica serem muito elevados, os europeus ficaram insatisfeitos com a realização da competição no continente sul-americano, o que justificou o boicote.

Historia da copa do mundo – Qual continente sediou mais edições da Copa do Mundo?

  • Europa
Veja também: Calendário para completar da Copa do Mundo da Russia 2018

Texto retirado: https://www.educacaoetransformacao.com.br/historia-da-copa-do-mundo/


Link da imagem : https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjA-ZLUs8zbAhVLHZAKHaoZBHYQjhx6BAgBEAM&url=https%3A%2F%2Flivinlavidarick.com%2F2014%2F06%2F20%2Fcopa-do-mundo-na-irlanda%2F&psig=AOvVaw2DePol08UCbV0vkAx_AcBb&ust=1528833614054235

Avaliação de Português - 5º ano


QUESTÃO 01

Galo-de-Campina

O galo-de-campina, conhecido na Amazônia por tangará, pertence à família do cardeal. Suas penas são escuras, mas a cabeça e o pescoço são vermelhos. Alimenta-se de sementes, frutinhas e insetos. Vive em bandos nas caatingas do Nordeste e no Brasil Central, do mesmo jeito que outro pássaro, o currupião. Os dois são considerados as mais belas aves da região.
O galo-de-campina não canta quando está engaiolado. Só canta em liberdade, numa certa época do ano, e de manhã bem cedinho.
Em Alagoas, onde ele tem fama de cantor, é treinado e vendido a preços muito elevados.
Fonte: Ler e escrever: Livro de textos do aluno/Secretaria da Educação, São Paulo: FDE, 2008.
De acordo com o texto, o galo-de-campina tem fama de cantor

(A) no Brasil Central.
(B) na Amazônia.
(C) no Nordeste.
(D) em Alagoas.

QUESTÃO 02
Desequilíbrio Ecológico
 Os coelhos não existiam na Austrália. Então alguns fazendeiros
resolveram importar os bichinhos para criar.
 Alguns desses coelhos fugiram e se esconderam nos campos. Esses
animais se reproduzem com grande velocidade. Em pouco tempo
transformaram-se numa verdadeira praga, pois não havia entre os animais da
região nenhum que caçasse coelhos.
Fonte: ROCHA, Ruth. Almanaque Ruth Rocha.São Paulo: Ática, 2005.
No trecho “Então alguns fazendeiros resolveram importar os bichinhos para
criar”, a palavra destacada tem o sentido de
(A) comprar.
(B) vender.
(C) trocar.
(D) trazer.

QUESTÃO 03
A expressão em destaque que indica o lugar para onde os coelhos se dirigiam,
quando foram importados pelos fazendeiros é
(A) “(...) os coelhos não existiam na Austrália”
(B) “(...) fugiram e se esconderam nos campos...”
(C) “(...) se reproduzem com grande velocidade...”
(D) “(...) transformaram-se numa verdadeira praga...”

QUESTÃO 04
SAPATO
É MUITO CHATO,
mas é um fato:
em pata de pato
não cabe sapato.
Não há sapato
pra pata de gato
ou pata de rato.
E eu constato
que nem no mato
se encontra sapato
pra carrapato!
Fonte: CIÇA. Trava-Trela. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

A palavra que retrata o tema da poesia é
(A) carrapato.
(B) sapato.
(C) gato.
(D) pato.

Fonte: www.lageado.com.b


QUESTÃO 05


[...]
O Reformador da Natureza
1 Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de botar defeito em todas as coisas.
2 — Tolices, Américo?
3 — Pois então?!... Aqui neste pomar, você tem a prova disso. Lá está aquela
4 jabuticabeira enorme sustentando frutas pequeninas e mais adiante vejo uma
5 colossal abóbora presa ao caule duma planta rasteira. Não era lógico que
6 fosse justamente o contrário? Se as coisas tivessem que ser reorganizadas
7 por mim, eu trocaria as bolas – punha as jabuticabas na aboboreira e as
8 abóboras na jabuticabeira. Não acha que tenho razão?
9 E assim discorrendo, Américo provou que tudo estava errado e só ele
10 era capaz de dispor com inteligência o mundo.
11 — Mas o melhor – concluiu – não é pensar nisso, é tirar uma soneca à sombra
12 destas árvores, não acha?
13 E Américo Pisca-Pisca, pisca-piscando que não acabava mais, estirou-
14 se de papo para cima à sombra da jabuticabeira.
15 Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo, inteirinho,
16 reformado pelas suas mãos. Uma beleza!
17 De repente, porém, no melhor do sonho, plaf! uma jabuticaba cai do
18 galho bem em cima do seu nariz.
19 Américo despertou de um pulo. Piscou, piscou. Meditou sobre o caso e
20 afinal reconheceu que o mundo não era tão mal feito como ele dizia.
21 E lá se foi para casa, refletindo:
22 — Que espiga!... Pois não é que se o mundo tivesse sido reformado por mim a
23 primeira vítima teria sido eu mesmo? Eu, Américo Pisca-Pisca, morto pela
24 abóbora por mim posta em lugar da jabuticaba? Hum!... Deixemo-nos de
25 reformas. Fique tudo como está que está tudo muito bem.
26 E Pisca-Pisca lá continuou a piscar pela vida a fora, mas desde então
27 perdeu a cisma de corrigir a Natureza.
[...]
LOBATO, Monteiro. A reforma da natureza. São Paulo: Brasiliense, 2002

No trecho “— Mas o melhor – concluiu – não é pensar nisso, é tirar uma
soneca à sombra destas árvores, não acha?” (linhas 11 e 12), a palavra
sublinhada se refere
(A) ao hábito de Américo de pôr defeito nas coisas.
(B) à queda da jabuticaba no nariz do Américo.
(C) às mudanças sugeridas por Américo.
(D) ao sonho que Américo teve.


QUESTÃO 06
Podemos identificar um exemplo do conflito gerador da narrativa no trecho
(A) “... eu trocaria as bolas – punha as jabuticabas na aboboreira e as abóboras
na jabuticabeira.” (linhas 8 e 9)
(B) "– Mas o melhor – concluiu – não é pensar nisso, é tirar uma soneca à
sombra destas árvores, não acha?” (linhas 12 e 13)
(C) “Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo, inteirinho,
reformado pelas suas mãos. Uma beleza!” (linhas 16 e 17)
 (D) “Meditou sobre o caso e afinal reconheceu que o mundo não era tão mal
feito como ele dizia”. (linhas 20 e 21)


QUESTÃO 07
O LEÃO E O RATINHO
Esopo
 Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado à sombra de uma
boa árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou.
 Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu embaixo da pata.
Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que
fosse embora.
 Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não
conseguia se soltar, e fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva.
 Nisso, apareceu o ratinho. Com seus dentes afiados, roeu as cordas e
soltou o leão.
 Uma boa ação ganha outra.
Fonte: Ler e escrever: Livro de textos do aluno/Secretaria da Educação, FDE. São Paulo: FDE, 2008
O leão conseguiu se soltar da rede dos caçadores porque
(A) prendeu o ratinho com a pata.
(B) desistiu de esmagar o ratinho.
(C) deixou o ratinho ir embora.
(D) o ratinho roeu as cordas.

QUESTÃO 08
A fábula O leão e o ratinho quer
(A) ensinar o leitor, com diferentes situações.
(B) descrever as relações dos animais na floresta.
(C) revelar grandes segredos ao leitor.
(D) contar sobre a fuga do leão.

QUESTÃO 09

A expressão que apresenta uma qualidade, revelando a opinião do narrador na
fábula O leão e o ratinho é
(A) “fazia a floresta inteira tremer”.
(B) “todos conseguiram fugir”.
(C) “cansado de tanto caçar”.
(D)”dormia espichado”.


QUESTÃO 10
QUESTÃO DE ORDEM
“Ri melhor quem ri primeiro”,
disse a Alice o Chapeleiro.
“Por último”, contradisse
imediatamente Alice.
“Só se de trás para diante”,
berrou ele, triunfante.
E você, leitor ordeiro,
será o último ou o primeiro?
Fonte: PAES, José Paulo. Ri melhor quem ri primeiro. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998.
Quem fala no verso 5 “Só se de trás para diante” é
(A) o Chapeleiro.
(B) o narrador.
(C) a Alice.
(D) o leitor.


Avaliação feita pela prefeitura do Rio de Janeiro em 2010.

Gêneros Literários - Piada

O louco e o pinguim


O louco acorda de manhã e encontra um pinguim no quintal. O vizinho do
 louco, que estava espiando pelo muro, faz uma sugestão:
- Por que você não leva o pinguim para o zoológico?
- Boa ideia! Vou levar.
No dia seguinte, o vizinho encontra o louco com o pinguim no colo.
- Ué!? Você não levou o pinguim para o zoológico?
- Levei, sim. Hoje vou levá-lo ao parque de diversões e amanhã vamos ao
 shopping center.
Fonte: “Meu primeiro livro de piadas”
Fizetto, Ângela - Editora Todo livro.
QUESTÕES
1.    Leia novamente o trecho abaixo:
“- Por que você não leva o pinguim para o zoológico?”
Ao dizer isso ao louco, o vizinho sugeria que:
a. (   ) O levasse para passear no zoológico.
b. (   ) O levasse para ver outros pinguins no zoológico.
c. (   ) O levasse para ser deixado aos cuidados do zoológico.
d. (   ) O levasse para brincar com outros animais no zoológico.
2.    Leia o trecho abaixo e responda:
- Ué!? Você não levou o pinguim para o zoológico?
a. Quem disse isso?
b.  Por que nesse trecho o autor  escolheu usar dois sinais de pontuação 
diferentes que nem sempre são usados juntos (!?)?
3.    Por que o vizinho ficou surpreso ao encontrar o louco com o pinguim
 no colo?
a. (   ) Porque não se coloca pinguim no colo.
b. (   ) Porque ele não gostou de ir ao zoológico.
c. (   ) Porque ele não levou o pinguim para passear no zoológico.
d. (   ) Porque o louco não entendeu o que ele tinha sugerido.
4.    “Hoje vou levá-lo...” . Nesse trecho, “lo” se refere:
a. (   ) Ao louco.
b. (   ) O vizinho.
c. (   ) Ao pinguim.
d. (   ) Não se refere a ninguém.
5.    Leia novamente o seguinte trecho da piada:
“Hoje vou levá-lo ao parque de diversões e amanhã vamos ao shopping center.”
Ao dizer isso, o louco quis dizer que:
a. (   ) levar o pinguim para passear.
b. (   ) encontrar os pais do pinguim.
c. (   ) cansar o pinguim.
d. (   ) não gostava de sair de casa com o pinguim.
6.    A função desse texto é:
a. (   ) Informar como divertir um animal na cidade.
b. (   ) Fazer o leitor rir.
c. (   ) Instruir como cuidar de um pinguim.
d. (   ) Informar o leitor sobre onde levar um pinguim para passear.

Gênero Parlenda

Gênero Textual Parlenda


As atividades foram elaboradas com foco na alfabetização e letramento, para que as crianças aprendam brincando. 

Para ter acesso as atividades

Click no link e faça download 
https://www.slideshare.net/eleuzialinsdasilva/gnero-parlenda-2


Retirado do blog: http://varaldeatividades.blogspot.com/

O gato de botas – Uma história para curtir como uma família

Havia uma vez um moleiro cuja única herança para seus três filhos era seu moinho, seu burro e seu gato. Antes de morrer, o camponês dividiu seu pobre patrimônio entre seus três filhos: o ancião o tocou no moinho, o segundo o burro e o mais novo o gato.
Os irmãos mais velhos estavam satisfeitos com sua herança porque sabiam que, se trabalhassem com afinco, poderiam obter lucro, em vez disso, o irmão mais novo ficou desapontado.
– Meus irmãos podem ter uma vida tranquila e abundante, mas eu, depois de ter comido o gato e fazer sandálias com a pele, vou morrer de fome – ele pensou angustiado.
O gato, que estava ouvindo, disse a ele:
– Não se preocupe, meu bom mestre. Se você me der uma bolsa e me comprar um par de botas com as quais eu possa passar por lama e arbustos, você verá que não será tão pobre quanto imagina.
O jovem não deu muita importância às palavras do gato. No entanto, desde que ele já sabia de sua inteligência para pegar ratos, ele decidiu dar-lhe o que ele queria, embora tivesse certeza de que seria em vão. Quando o jovem lhe deu as botas e a bolsa, o gato galantemente colocou as botas, pendurou a bolsa no pescoço e saiu de casa.
 
A primeira coisa que o gato estava indo para um lugar onde havia muitos coelhos, mantido no saco de alguns cereais e vegetais, levou entre as patas dianteiras do saco de cordão e se jogou no chão fingindo de morto . Então ele esperou até que alguns coelhos viessem olhar dentro da bolsa.
Nem mesmo dez minutos se passaram quando vários coelhos entraram na bolsa. O astuto gato imediatamente jogou a corda, fechando a bolsa com os coelhos lá dentro.
Orgulhoso de sua presa, foi então ao palácio do rei e pediu para falar com sua majestade em nome do Marquês de Carabás. Imediatamente eles lhe concederam a nomeação e ele foi levado perante o rei. Quando ele apareceu diante do soberano, ele fez uma pequena reverência e disse:
– Majestade, trago-lhe alguns coelhos que meu nobre senhor envia, o Marquês de Carabás.
– Diga ao seu mestre que eu aprecio muito e que estou muito satisfeito com o presente dele – respondeu o rei.
O gato deu-lhe os coelhos, fez outra reverência e partiu. Alguns dias depois, ele visitou um belo campo aberto. Ele encheu sua sacola de grãos e a deixou aberta até que um grupo de perdizes entrou, jogou a corda e os capturou. Mais uma vez, ele apareceu diante do rei para oferecer-lhe o novo presente. O rei recebeu as perdizes com grande prazer e em troca deu-lhe algumas moedas.
Assim continuou o gato astuto trazendo presentes diferentes ao rei em nome de seu mestre, até que um dia soube que o rei daria uma caminhada ao longo da margem do rio com sua filha, a princesa mais encantadora do mundo. Ele rapidamente foi ao encontro de seu mestre e disse:
– Mestre, quero mostrar-lhe um lugar no rio onde a água é muito fria e cristalina. Venha comigo!
O “Marquês de Carabás” acompanhava seu gato, mas sem saber para onde estavam indo. Quando chegaram ao rio, o gato pediu ao dono para se despir e entrar na água. Enquanto seu mestre tomava banho no rio, o gato aproveitou e escondeu suas roupas. Com isso, viu que o rei estava passando e o gato começou a gritar:
– Ajuda! Ajuda! Meu senhor, o marquês de Carabás está se afogando!
Ao ouvir o alvoroço, o rei enfiou a cabeça para fora da janela de sua carruagem, imediatamente reconheceu o gato que lhe trouxe os presentes e ordenou a seus guardas que parassem a carruagem e imediatamente ajudassem o marquês de Carabás. Enquanto os guardas chamaram a alegada rio Marquis, o gato se aproximou do treinador e disse ao rei que, enquanto seu mestre estava se banhando veio rufiões e roubou seus belos vestidos, e embora ele pediu ajuda, ninguém estava por perto para ajudá-los.
O rei imediatamente ordenou que os oficiais levassem uma de suas melhores roupas para o Marquês de Carabás. O jovem não se surpreendeu com sua surpresa, mas confiando na astúcia de seu gato, vestiu o traje que o rei lhe oferecera e foi agradecer pessoalmente. O rei o recebeu com muita cortesia em sua carruagem. Nada mais para criar, a princesa e o marquês de Carabás se entreolharam e ficaram profundamente apaixonados. O rei, que não era estúpido, notou a atração sentida pelos dois jovens e pediu ao marquês para acompanhá-los durante a caminhada.
O gato, muito satisfeito com o seu sucesso, foi à frente da carruagem e chegou a alguns campos grandes. Ele reuniu alguns dos camponeses e disse-lhes:
– Em um momento em que passa por aqui o rei no seu carro e se não dizer que estas terras onde eles estão trabalhando pertencem ao Marquês de Carabas, algo terrível vai acontecer com eles.
Quando o rei passou, ele parou a carruagem e perguntou aos trabalhadores a quem essas terras pertenciam.
– Eles são do nosso Senhor, o Marquês de Carabás – todos eles responderam ao mesmo tempo.
– Muito boa colheita deve dar essas terras a cada ano – disse o rei ao jovem e seguiu seu caminho.
O gato hábil ficou satisfeito, mas mais uma vez ele foi à frente da carruagem. Então ele veio para os ceifeiros e disse-lhes:
– Daqui a pouco o rei passará em sua carruagem, e se não disserem que esses grãos pertencem ao Marquês de Carabas, algo terrível lhes acontecerá.
Os trabalhadores assentiram com medo e depois de algum tempo, quando o rei passou, disseram-lhe o que o gato lhes havia dito.
– Esses grãos pertencem ao nosso senhor, o Marquês de Carabás – responderam os ceifeiros.
O rei, feliz por conhecer as riquezas do marquês, felicitou-o por uma colheita tão boa. Enquanto o gato fiel continuou se aproximando e disse o mesmo para todos os trabalhadores que encontrou no caminho. O rei ficou realmente impressionado com as extensas propriedades do Marquês de Carabás, que na realidade pertencia a um grande ogro.
Depois de muita caminhada, o gato astuto chegou a um majestoso castelo, que pertencia ao ogro. O gato já havia perguntado sobre o ogro e sabia o quão terrível poderia ser, mas ainda assim ele entrou no castelo e pediu para falar com ele para pagar as devidas honras. O ogro o recebeu e o convidou a se sentar.
– Eu ouvi que você é capaz de se transformar em qualquer criatura que você pensa. Que você pode se tornar um leão ou um elefante ou qualquer outro animal.
– É verdade – o ogro respondeu. Eu vou me tornar um leão.
O gato ficou tão apavorado ao ver o leão que saltou para o teto, onde foi pego com suas unhas afiadas. Quando o ogro retornou à sua forma natural, o gato desceu e confessou que estava com muito medo.
– Eu também ouvi dizer que você pode se transformar em animais muito pequenos, como um rato. Mas eu não posso acreditar. Para um ogro tão grande quanto você, é impossível se tornar um animal tão pequeno – disse ele desafiadoramente.
– Impossível? – o ogro furioso gritou. – Você vai ver!
Imediatamente, tornou-se um pequeno rato e começou a correr no chão. Assim que o gato o viu, ele pegou e engoliu em uma mordida.
Enquanto isso, o rei estava se aproximando do castelo e grande foi sua surpresa quando viu que o destinatário era o gato.
– Que sua majestade seja bem-vinda ao castelo do meu senhor, o Marquês de Carabás.
– Sr. Marqués! Esse castelo pertence a você também? Eu não conheço um tribunal tão luxuoso.
O marquês ofereceu sua mão à princesa para ajudá-lo a sair da carruagem, e ambos seguiram o rei até o palácio.
Algum tempo depois, o rei concedeu a mão de sua filha ao Marquês de Carabás e o gato foi nomeado um dos senhores mais ilustres do reino.
Texto retirado do site : https://www.soescola.com/2018/05/o-gato-de-botas.html


sábado, 9 de junho de 2018

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Palavras de origem Tupi na Língua Portuguesa



Quando falamos de línguas indígenas, a primeira coisa que se pensa é que todos os povos falam Tupi.
Isto não está correto. O Tupi é um tronco linguístico e não uma língua. Esta confusão acontece porque muitas palavras do vocabulário brasileiro têm origem nas línguas da família Tupi-Guarani.
Além disso, existem mais de 180 línguas e dialetos indígenas no Brasil.
A
Abacaxi : fruta cheirosa, rescendente.
Arapuca: armadilha para aves.
B
Bauru: o cesto de frutas.
Biboca: moradia humilde.
C
Caju: “ano”, pois o tempo era contado por frutificações dessa planta.
aguará, aguaraçu, mamífero (lobo) dos cerrados e pampas (açu).
Canoa: embarcação a remo, esculpida no tronco de uma árvore; uma das primeiras palavras indígenas registradas pelos descobridores espanhóis.
Capenga: pessoa coxa, manca.
Catapora: o fogo interno, febre eruptiva, erupção.
Cupim: térmita, cupim.
Curumim: menino.
G
Gambá: a barriga oca.
Guará : (1) iguara, ave das águas, pássaro branco de mangues e estuários.
Guarani(1): raça indígena do interior da América do Sul tropical, habitante desde o Centro Oeste brasileiro até o norte da Argentina, pertencente à grande nação tupi-guarani; (2): grupo linguístico pertencente ao grande ramo tupi-guarani, porém mais característico dos indígenas do centro da América do Sul.
Guri: bagre jovem.
I
Ipanema: lugar fedorento
Ipiranga: rio vermelho.
J

Jacaré: sinuoso, com curvas.
Jaboti: aquele que tem muito fôlego.
L
Lengalenga: muita conversa, conversa fiada.
M
Mandioca: aipim, macaxeira, raiz que é principal alimento dos índios brasileiros.
Maracá: chocalho usado em solenidades.
N
Nhenhenhém:  falação, falar muito, tagarelice.
O
Oi: saudação tupi.
Oca: cabana ou palhoça, casa de índio (ocara, manioca).
P
Perereca: andar aos saltos.
Piá: o fruto das entranhas.
Pipoca: grão de milho que se arrebenta em flor por efeito da torra.
Pitanga: vermelho.
S
Saúva: espécie de formiga.
T
Tapera: aldeia abandonada; casa em ruínas.
Tiririca: arrastando-se, alastrando-se, erva daninha que se alastra com rapidez.
Tupi (1): povo indígena que habita(va) o Norte e o Centro do Brasil, até o rio Amazonas e até o litoral; (2): um dos principais troncos linguísticos da América do Sul, pertencente à família tupi-guarani.
X
Xará: tirado do meu nome.
Xavante: tribo indígena pertencente à família linguística jê. Ocupa extensa área, limitada pelos rios Culuene e das Mortes, Mato Grosso.
Vê-se, dos exemplos, que nós brasileiros conhecemos muitas palavras tupis, assim como internalizamos muitos hábitos e costumes desses nossos ancestrais, tais como: tomar banho todos os dias; andar um atrás dos outros; dormir em rede; andar enfeitado, pintado; usar roupa colorida; utilizar objetos feitos de barro e cipó; beber aluá; comer paçoca, farofa, pamonha, mungunzá. Enfim, há tanta herança indígena que não nos damos conta de sua extensão em nossas vidas. Mas sempre é bom lembrar o legado que tanto enriqueceu a cultura e os povos do Brasil.