segunda-feira, 10 de maio de 2021

 

O homem e a galinha
Ruth Rocha

 

Era uma vez um homem que tinha uma galinha. Era uma galinha como as outras.
Um dia a galinha botou um ovo de ouro. O homem ficou contente. Chamou a mulher:
– Olha o ovo que a galinha botou.
A mulher ficou contente:
– Vamos ficar ricos!

E a mulher começou a tratar bem da galinha.
Todos os dias a mulher dava mingau para a galinha. Dava pão-de-ló, dava até sorvete. E a galinha todos os dias botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
– Pra que este luxo todo com a galinha? Nunca vi galinha comer pão-de-ló… Muito menos sorvete!

 

galinha


Vai que a mulher falou:
– É, mas esta é diferente. Ela bota ovos de ouro!
O marido não quis conversa:

– Acaba com isso, mulher. Galinha come é farelo.
Aí a mulher disse:
– E se ela não botar mais ovos de ouro?
– Bota sim! – o marido respondeu.
A mulher todos os dias dava farelo à galinha.

E a galinha botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
– Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão! A galinha pode muito bem comer milho.
– E se ela não botar mais ovos de ouro?

– Bota sim. – respondeu o marido.
Aí a mulher começou a dar milho pra galinha.

E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
– Pra que este luxo de dar milho pra galinha? Ela que cate o de-comer no quintal!
– E se ela não botar mais ovos de ouro?
– Bota sim – o marido falou.

Aí a mulher soltou a galinha no quintal. Ela catava sozinha a comida dela. Todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Um dia a galinha encontrou o portão aberto.
Foi embora e não voltou mais.
Dizem, eu não sei, que ela agora está numa boa casa onde tratam dela a pão-de-ló.

 

 

01 – O texto recebe o título de O homem e a galinha, por quê?
a) Porque eles são os personagens principais da história narrada.
b) Porque eles representam, respectivamente, o bem e o mal na história.
c) Porque são os narradores da história.
d) Porque ambos são personagens famosos de outras histórias.

02 – O marido não queria tratar a galinha de forma especial para:
a) economizar dinheiro.
b) ganhar fama.
c) não acostumá-la mal.
d) não chamar atenção.

03 – Na passagem “onde tratam dela a pão-de-ló”, a expressão destacada significa:
a) desprezada.
b) infeliz.
c) humilhada.
d) bem tratada.

04 – A mulher tratava bem a galinha porque ela era:
a) comum.
b) diferente.
c) pequena.
d) velha.

 

05 – Qual das características a seguir pode ser atribuída à galinha?
a) avareza
b) conformismo
c) ingratidão
d) revolta

06 – A galinha foi embora para:
a) procurar outras galinhas.
b) mudar de galinheiro.
c) procurar boa comida.
d) fugir dos maus tratos.

 

07 – Antes de dizer que a galinha deveria catar “o de-comer no quintal”, o que o marido mandou a mulher dar para a galinha?
a) Farelo
b) Pão-de-ló
c) Sorvete
d) Milho

08 – Qual das alternativas a seguir não é correta em relação ao homem da fábula?
a) É um personagem preocupado com o corte de gastos.
b) Mostra ingratidão em relação à galinha.
c) Demonstra não ouvir as opiniões dos outros.
d) Revela sua maldade nos maus-tratos em relação à galinha.

09 – Era uma vez um homem que tinha uma galinha. De que outro modo poderia ser dita a frase destacada?
a) Era uma vez uma galinha, que vivia com um homem.
b) Era uma vez um homem criador de galinhas.
c) Era uma vez um proprietário de uma galinha.
d) Era uma vez uma galinha que tinha uma propriedade.

10 – Era uma vez é uma expressão que indica tempo:
a) bem localizado
b) determinado
c) preciso
d) indefinido

11- A segunda frase do texto diz ao leitor que a galinha era uma galinha como as outras. Qual o significado dessa frase?
a) A frase tenta enganar o leitor, dizendo algo que não é verdadeiro.
b) A frase mostra que era normal que as galinhas botassem ovos de ouro.
c) A frase indica que ela ainda não havia colocado ovos de ouro.
d) A frase mostra que essa história é de conteúdofantástico.



12 – O que faz a galinha ser diferente das demais?
a) Botar ovos todos os dias independentemente do que comia.
b) Oferecer diariamente ovos a seu patrão avarento.
c) Pôr ovos de ouro antes da época própria.
d) Botar ovos de ouro a partir de um dia determinado.

13 – O homem ficou contente. O conteúdo dessa frase indica um (a):
a) causa
b) tempo
c) explicação
d) consequência

14 – A presença de travessões no texto indica:
a) a admiração da mulher
b) a surpresa do homem
c) a fala dos personagens
d) a autoridade do homem

15 – Que elementos demonstram que a galinha passou a receber um bom tratamento, após botar o primeiro ovo de ouro?
a) pão-de-ló / mingau / sorvete
b) milho / farelo / sorvete
c) mingau / sorvete / milho
d) sorvete / farelo / pão-de-ló

16 – Dizem, eu não sei… Quem é o responsável por essas palavras?
a) o homem
b) a galinha
c) o narrador
d) a mulher

 

“Gosto de palavras na cara. De frases que doem. De verdade ditas (benditas!). Sou prática em determinadas questões: ou você quer ou não.”Rachel de Queiroz

 

 

Respostas:

1-a, 2-a, 3-d, 4-b, 5-b, 6-c, 7-d, 8-d, 9-c, 10-d, 11-c, 12-d, 13-a, 14-c, 15-a, 16-c

 

Atividade Avaliativa de Língua Portuguesa

1º)Classifique as orações em aditiva ,adversativa,alternativa,conclusiva ou explicativa:

A) Não ouvia as notícias, nem se importava com elas._____________________________

B)Quer chova, quer faça sol iremos à piscina.__________________________________

C)O rapaz queria passar no teste, por isso estudou muito.__________________________

D)Ora se abraçavam, ora brigavam.________________________________

E) Joana morava aqui, mas se mudou.__________________________________

F)O orador falou muito, no entanto disse pouco._________________________________

G)Compre a bicicleta, pois seu filho ficará feliz.___________________________________

 

2º)Marque um X na alternativa correta:

A)Estava sem ânimo,porém não faltei ao compromisso. Temos uma conjunção:

(   ) aditiva. / (   )  adversativa / (   ) Explicativa.

B)Os pais incentivaram os filhos,contudo não conseguiram enfrentar o problema. Temos:

(   ) Explicativa (   ) Conclusiva (   ) Adversativa.

C) “Aquele filme parece bom. Não consegui vê-lo.” Qual conjunção melhor se encaixa na oração.

(  )ora     (  )e    (   ) porém    (    )logo     (   ) já     (   ) que    (   ) porque   (   )mas ainda

 

3º)  Identifique as conjunções adversativas dos períodos seguintes e em seguida destaque-as.

a- Eles já sabiam de tudo, porém só revelaram o fato hoje.

 

b- As discussões foram monótonas; contudo, solucionaram um problema antigo...

 

c- Este dicionário é excelente, mas custa tão caro!

 

d- Todos reclamavam da sujeira do bar; o dono, todavia, estava sempre com uma vassoura na mão.

 

4º) ) Assinale a sequência de conjunções que estabelecem, entre as orações de cada item, uma correta relação de sentido:

1. Correu demais, ... caiu.

2. Dormiu mal, ... os sonhos não o deixaram em paz.

3. A matéria perece, ... a alma é imortal.

4. Leu o livro, ... é capaz de descrever as personagens com detalhes.

5. Guarde seus pertences, ... podem servir mais tarde.

 

a) porque, todavia, portanto, logo, entretanto

b) por isso, porque, mas, portanto, que

c) logo, porém, pois, porque, mas

d) porém, pois, logo, todavia, porque

e) entretanto, que, porque, pois, portanto

 

5º)  Una as orações com uma conjunção coordenativa, formando um período composto. Em seguida classifique as orações:

a)     Os juros subiram. Os preços estão mais altos.

___________________________________________________________________________________

 

b)    O jogo logo começou. Os torcedores acompanhavam ansiosos os lances.

 

____________________________________________________________________________________

c)     A criança estava febril. Ela tremia de frio enrolada ao cobertor.

 

_____________________________________________________________________________________

6º) Assinale a oração conclusiva:

a)Estávamos bem agasalhados, contudo temíamos o frio.

b)Ou você estuda, ou se dedica a outra coisa.

c)Com certeza sempre virei aqui e estarei disposto, porque não consigo ser diferente.

d)Corri muito, logo me cansei.

e) De certo, pois dormir ainda é o melhor remédio para o descanso.

f) Ir ao estádio é sempre bom, porém tenhas cuidado.

 

7º)  No período "Penso, logo existo", oração em destaque é:

a)  conclusiva

b) aditiva

c) alternativa

d) adversativa

 

8º) Enumere a segunda coluna de acordo com a primeira:

(A)  coordenada aditiva        ( B)  coordenada adversativa         (C)  coordenada alternativa

(D) coordenada explicativa    (E)  coordenada conclusiva

 

 1 Não fomos ao aniversário, porém trouxemos o presente. (      )

2 Ou tentas se qualificar melhor, ou serás. (     )

 3 Conseguimos obter um ótimo resultado, pois nos esforçamos bastante .(      )

 4 A garota não compareceu à aula porque estava doente. (       )

 5 Viajamos muito e chegamos exaustos. (      )

 6 Não vejo importância neste tema, portanto encerraremos a reunião. (      )

7 Não gosto de sua atitude, todavia não lhe trato mal.(      )                                  Boa Avaliação!!!

 

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - COM GABARITO


RETIRADO DO BLOG: https://armazemdetexto.blogspot.com/2021/04/avaliacao-diagnostica-para-o-6-ano-do_30.html

 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PARA O 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 


Fonte da imagem - https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fpensandomelhor.blogspot.com%2F2013%2F08%2Favaliacao.html&psig=AOvVaw0KDfItOCbvPK0ffycB6erq&ust=1619911271647000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCND-k7yRp_ACFQAAAAAdAAAAABAJ

D 02 – Inferir informação em texto verbal.

 Leia o texto para responder a questão 01.

 Poema: Gato pensa?

 Dizem que gato não pensa

Mas é difícil de crer.

Já que ele também não fala

como é que se vai saber?

 

A verdade é que o Gatinho,

quando mija na almofada,

vai depressa se esconder:

sabe que fez coisa errada.

 

E se a comida está quente,

ele, antes de comer,

muito calculadamente,

toca com a pata pra ver.

 

Só quando a temperatura

da comida está normal,

vem ele e come afinal.

 

E você pode explicar

como é que ele sabia

que ela ia esfriar?

 

Fonte: “Gato Pensa?”, Ferreira Gullar. Disponível em: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/ferreira_gullar.htm.Acesso em:10 de abril de 2020.

QUESTÃO 01 - No verso “E você pode explicar”, o poeta conversa com

(A) o gato.

(B) o leitor.

(C) a almofada.

(D) a comida.

 

Leia o texto para responder a questão 02.

Texto: Pedro Malazarte

 Pedro Malazarte comprou uma panelinha nova para cozinhar quando viajasse. Na primeira viagem que fez levou a panelinha e estava preparando seu almoço, já abrindo a fervura, quando ouviu o tropel de um comboio que carregava algodão. Mais que depressa cavou um buraco, colocou todas as brasas e tições, cobrindo de areia, e pôs a panela por cima, fervendo. Os comboieiros que iam passando ficaram admirados de ver uma panelinha ferver sem haver fogo.

Pararam, discutiram e perguntaram se Malazarte queria vender por um bom dinheiro. O sabidão fez-se de muito rogado, dizendo ter adquirido aquele objeto em terras distantes, mas terminou vendendo a panelinha. Os comboieiros seguiram jornada, muito satisfeitos da compra que no outro dia verificaram ser mais um logro do rapaz. [...]

CASCUDO, Luís da Câmara. Contos tradicionais do Brasil. 12. ed. São Paulo: Global, 2003. p.126.

 

QUESTÃO 02 - A intenção de Pedro Malazarte ao esconder o fogo que fazia a panelinha ferver era

(A) agradar os comboieiros.

(B) conservar a comida quente.

(C) esconder a comida dos outros.

(D) impressionar os viajantes.

 

Leia atenciosamente o texto abaixo e depois responda a questão 03.

 Texto: Boca-de-lobo e os mil porquinhos

 Esta é uma história de lobo. Ou melhor: de boca-de-lobo. Mas não é aquela boca enorme, que engoliu a vovozinha. A nossa boca-de-lobo é, na verdade, bem boazinha.

Ela mora na cidade, encostada na calçada. E a única coisa que engole, é água da enxurrada.

O problema é que aqui, onde mora a boca-de-lobo, moram também mil porquinhos que jogam lixo no chão. Os porquinhos jogam lata, garrafa, papel e jornal. E a pobre boca-de-lobo, que já tem que engolir tanta água, engole também esse lixo e começa a passar mal.

Então, quando a chuva aumenta e cai, cai sem parar, a boca-de-lobo, aqui embaixo, já começa a reclamar: “Alto lá! Eu não quero mais nada, nem mesmo um golinho d’água. Os porquinhos me deram lixo, agora eu estou lotada.”

E com boca-de-lobo fechada, a água não tem para onde ir, vai entrando pelas casas e começa a destruir. Pra história não terminar com todo mundo nadando, o jeito é contar pros porquinhos que cidade não é chiqueiro. Lugar de lixo é na lixeira, não é entupindo bueiro. Porque água na rua, minha gente, acaba virando enchente!

 Boca-de-lobo e os mil porquinhos na história da enchente. Encarte da SLU-PBH

 

QUESTÃO 03 - Quem são os mil porquinhos dessa história?

(A) As pessoas que jogam lixo no chão.

(B) As pessoas que vivem em chiqueiros.

(C) Personagens que engolem vovozinhas.

(D) Personagens que têm boca enorme.

 

Leia o texto abaixo para responder a questão 04.

 Gênero: Carta

 Belo Horizonte, 08 de agosto de 2007.

Ana Carla:

Que saudades!!!

Há quanto tempo não nos vemos... Fiquei muito feliz com seu telefonema na semana passada!!! Você se mostrou radiante por estar lecionando para crianças do primeiro ciclo!!! Tenho certeza de que seus alunos também devem adorar seu jeito meigo de ser.

Pensando em você e nos seus alunos, envio junto com esta carta um livro. É um presente. Gostaria que lesse O curumim que virou gigante, de Joel Rufino dos Santos. As ilustrações, de Lúcia Lacourt, enriquecem o texto e são simplesmente maravilhosas!!! Que livro sensível!!!

É uma lenda. Com uma narrativa leve, explica-se o surgimento do Corcovado no Rio de Janeiro. O Curumim que virou gigante nos fala do desejo do indiozinho Turamã de ter uma irmã. E de tanto querer, ele passa a viver como se realmente tivesse uma irmã. Em tudo o que faz, ele se lembra dela e traz presentes para agradá-la. Até que um dia, acontece algo que faz Turamã sair de sua aldeia mundo afora... O final é surpreendente.

Espero que você goste do livro e o use em suas aulas com as crianças.

Com carinho,

Luciana Cassimiro

 

Livros e cartas como um presente. Kit de literatura afro-brasileira. 2007, p. 116.

 QUESTÃO 04 - De acordo com esse texto, Ana Carla é uma

(A) criança.

(B) escritora.

(C) indiazinha.

(D) professora.

 Leia com atenção o texto abaixo para responder a questão 05.

 Texto: Cuidado

Depois da chuva, o menino vestiu uma roupa azul muito bonita e saiu todo alegre para brincar.

A mãe avisou:

— Cuidado! A roupa é nova, não vá se sujar.

Pouco depois o menino voltou com a roupa suja de lama. A mãe, zangada, falou:

— Mas você não sabia que a roupa estava limpinha? Que roupa custa dinheiro? Será que você não sabe que menino educado não fica deste jeito?

— Tudo isso eu sei. O que eu não sabia é que o carro ia passar bem na poça d’água e jogar lama em mim.

 

QUESTÃO 05 - O menino ficou sujo de lama porque

(A) a mãe ficou zangada.

(B) era desobediente.

(C) era mal educado.

(D) o carro jogou lama nele.

 Leia o texto para responder a questão 06.

 Texto: O porco e os espinhos

 Tem sempre uma pedra no caminho do amigo porco-espinho. Ele corre no mato, até se diverte, dá susto nos outros e tem namorada. Mas, coitadinho, não pode dar abraço apertadinho.

PIMENTEL, Luís. Novas ideias. São Paulo: Brasil.

 

QUESTÃO 06 - O porquinho não pode dar um abraço apertado porque ele

(A) corre no mato.

(B) dá susto nos outros.

(C) tem namorada.

(D) tem espinho.

 

Leia o texto abaixo para responder a questão 07.

 Texto: O velho crocodilo    

 

Amanhã vai casar-se o velho crocodilo.  

Pensa e pensa sentado na margem do Nilo;

Pra noiva crocodila, o que dar de presente?

Talvez uma escova, uma fita ou um pente.

Pras pestanas? Pulseiras? Ou talvez um anel?

Finalmente decide: será um chapéu.

 

E sentado assim, lá na margem do Nilo,

Pensa em quem convidar o Senhor crocodilo.

Pensa: doce ou salgado será o banquete?

E quanto à sobremesa: quem sabe sorvete?

Ou quem sabe salame? Ou arenque do mar?

Pensa velho crocó: como é duro casar!

 Di-Versos hebraicos. Trad. Tatiana Belinky; Mira Perlow. São Paulo: Scipione, 1991.


QUESTÃO 07 - Segundo esse texto, o velho crocodilo

(A) desistiu de casar.

(B) estava indeciso.

(C) fez a lista de compras.

(D) foi convidar um amigo.

 

ATIVIDADE DE PORTUGUÊS SOBRE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA 2


RETIRADA DO BLOG: http://professorjeanrodrigues.blogspot.com/2012/05/atividade-de-portugues-sobre-variacao.html

QUESTÕES OBJETIVAS

9. Leia o texto abaixo:

Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?
Cliente – Estou interessado em financiamento para compra 
de veículo.
Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito. 
O senhor é nosso cliente?
Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou
funcionário do banco.
Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá
em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de
Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma.

(BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna.
São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado))

Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente, observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente devido

a)  à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade
b)   à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco.
c)   ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais).
d)   à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo
e)   ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio.

10. Observe a charge abaixo e MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA:


A linguagem da tirinha revela:

a) Pelo tipo de linguagem usada pelo Chico Bento, eles não conseguem se comunicar.
b) Evidenciamos um uso culto da linguagem, visto que eles personagens são estudante e professora.
c) Expressões como “pruquê”, “num”, "arguma” devem ser banidos da língua em qualquer situação.
d) A fala de Chico Bento faz o uso coloquial da linguagem, motivado por diversos fatores (regional, escolaridade, idade, financeiro e etc).
e) Não há nenhum tipo de problema com a linguagem usada por Chico Bento, podendo ser utilizada também em trabalhos escolares, requerimentos...

11.  Leia o texto abaixo e assinale a única alternativa correta:  

“Iscute o que to dizeno,
Seu  dotor, seu coroné:
De fome tão padeceno
Meus fio e minha muiér.
Sem briga, questão nem guerra,
Meça desta grande terra
Umas tarefas pra eu!
Tenha pena do agregado
Não me dexe deserdado
Daquilo que Deus me deu”.

(Patativa do Assaré)

Esse falante, pelos elementos explícitos e implícitos no poema, é identificável como:

a)  Escolarizado proveniente de uma metrópole.
b)  Sertanejo de uma área rural.
c)  Idoso que habita uma comunidade urbana.
d)  Escolarizado que habita uma comunidade no interior do país.
e)  Estrangeiro que imigrou para uma comunidade do sul do país.

12.  Leia a música abaixo e marque a única alternativa correta:

Esmola

Uma esmola pelo amor de Deus
Uma esmola, meu, por caridade
Uma esmola pro ceguinho, pro menino
Em toda esquina tem  gente só pedindo.
Uma escola pro desempregado
Uma esmola pro preto, pobre, doente
Uma esmola pro que resta do Brasil
Pro mendigo, pro indigente (...)

(Samuel Rosa/Chico Amaral)

A música registra um pedido de esmola, em que o eu - lírico utiliza uma linguagem:

a) Pouco compreensiva, já que contém vários erros de gramática.
b) Coloquial, crítica, compreensiva, comunicável.
c) Imprópria para os poemas da literatura brasileira.
d) Crítica, porém não-coloquial.
e) Descuidada e cheia de repetições.

13. Analise as proposições com relação à música “Asa Branca” de Luiz Gonzaga e responda corretamente:

“Quando oiei a terr’ ardeno
Na fogueira d’san João
Eu preguntei a Deus do céu ai
Pro que tamanha judiação (...)”

(  )Este trecho, em uma análise linguística, está correto, pois, apesar dos desvios da norma culta, o trecho não apresenta dificuldades para a compreensão.
(  )Por se tratar de expressões regionais este trecho não pode ser considerado como erro gramatical.
(  )A música regional tem grande aceitação, principalmente, na região do compositor, mas, podemos dizer que as falhas linguísticas prejudicam a aceitação da música Asa Branca.

A sequência correta é:

a) VFF   
b) VVV 
c) FFF
d) FVF 
e) VVF

14. Com relação ao texto retirado de um SMS, assinale a alternativa correta:
              
Vc viu como ele xegô em kza hj? Tôdu lascadu. blz!

a)Não pode ser considerado um texto, visto que não cumpre sua função comunicativa.
b)Por ter palavras abreviadas em excesso está totalmente contrariando as regras da gramática, logo não é um texto.
c)Esse tipo de escrita é valorizado em qualquer meio de comunicação formal.
d)Mesmo por se tratar de linguagem abreviada, cumpre sua função comunicativa, mas só deve ser utilizada situações informais como internet, celular etc.

15. Observe a imagem retirada do Facebook abaixo e marque V ou F nos parênteses:


(  ) Pela linguagem utilizadas pelos falantes eles não conseguem se comunicar.
( ) Os fatores regional, escolar e social influenciam o modo de falar dos personagens acima.
(  ) Esse modo de falar é totalmente inaceitável em qualquer situação, porque é linguagem matuta.
(  ) Mesmo sendo linguagem matuta cumpre sua função comunicativa.
(  )Não devemos ter preconceitos com exemplos de língua como essa acima, pois há diversos motivos que explicam esse modo de falar.

16. Assinale a opção que  identifica  a  variação  linguística presente nos textos abaixo.

Assaltante Nordestino
 –Ei, bichin…Isso é um assalto… Arriba os braços e num  se bula nem faça muganga… Arrebola o dinheiro no mato e não faça pantim  se não  enfio  a  peixeira  no  teu  bucho  e  boto  teu  fato  pra fora! Perdão, meu PadimCiço, mas é que eu to com uma fome da moléstia…

Assaltante Baiano
 – Ô meu rei… (longa pausa) Isso é um assalto… (longa pausa). Levanta os braços, mas não se avexe não… (longa pausa). Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado… Vai
passando a grana, bem devagarinho… (longa pausa). Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado… Não esquenta, meu irmãozinho (longa pausa).   Vou deixar teus
documentos na encruzilhada…

Assaltante Paulista
 –Orra, meu…  Isso  é  um  assalto, meu…  Alevanta  os  braços, meu… Passa a grana logo, meu… Mais rápido, meu, que eu ainda  preciso  pegar  a  bilheteria  aberta  pra  comprar  o
ingresso  do  jogo  do  Corinthians,  meu…  Pó,  se  manda, meu…


a)   fator padrão
b)   fator pessoal
c)   fator escolar
d)   fator regional
e)   fator humorístico

17. Leia o texto abaixo e julgue as afirmações em VERDADEIRAS ou FALSAS:

E AÍ, DOIDERA, CADÊ A PARADA LÁ?!

(  ) As gírias são expressões que marcam a língua coloquial, ou seja, é uma variante mais espontânea, utilizada nas relações informais entre os falantes.
(  ) O emprego intensivo de gírias entre os falantes faz com que essa variedade linguística se propague rapidamente.
(  ) O autor do texto expõe sobre um processo linguístico que sofre influência de inúmeros fatores entre eles: a relação entre falantes e ouvintes.
( ) “doidera” e “parada”  são expressões resultantes de variação linguística, empregadas entre falantes, marcadas por uma época e o grupo social de que fazem parte.

18. Assinale a alternativa que contém uma informação FALSA em  relação ao fenômeno da variação linguística.

a) A variação linguística consiste num uso diferente da língua, num outro modo de expressão aceitável em determinados contextos.
b) A variedade linguística usada num texto deve estar adequada à situação de comunicação vivenciada, ao assunto abordado, aos participantes da interação.
c) As variedades  que  se  diferenciam  da  variedade  considerada  padrão devem ser vistas como imperfeitas, incorretas e inadequadas.
d) As línguas  são  heterogêneas  e  variáveis  e,  por  isso,  os  falantes apresentam  variações  na  sua  forma  de  expressão,  provenientes  de diferentes fatores.

19. São várias as diferenças linguísticas das diversas regiões e das diferentes camadas sociais do Brasil. Todas, porém, fazem parte de nossa realidade e são compreensíveis por seus falantes. Como exemplo disso, podem-se verificar as variantes linguísticas para  as  palavras  “tangerina” e  “mandioca”. Considerando essas informações acerca das variações linguísticas da língua portuguesa, assinale a ÚNICA opção CORRETA.

a) As palavras tangerina, mexerica e laranja-cravo são sinônimas, assim como mandioca e macaxeira.
b) São corretas apenas as formas “mandioca” e “tangerina”, uma vez que são palavras mais bem aceitas na língua culta e laranja-cravo é errado falar.
c) O uso da palavra macaxeira não é correto, pois  faz  parte da língua indígena do nordeste do País.
d) quando um  falante usa o termo macaxeira, em vez de  mandioca,  demonstra  pertencer  a  uma  classe social baixa.
e) Os brasileiros falam o Português mais corretamente na região Sul do que na região Nordeste. 

20. (ENEM 2009) A escrita é uma das formas de expressão que as pessoas utilizam para comunicar algo e tem varias finalidades: informar, entreter, convencer, divulgar, descrever. Assim, o conhecimento acerca das variedades linguísticas sociais, regionais e de registro torna-se necessário para que se use a língua nas mais diversas situações comunicativas.

Considerando as informações acima, imagine que você esta a procura de um emprego e encontrou duas empresas que precisam de novos funcionários. Uma delas exige uma carta de solicitação de emprego. Ao redigi-la, você

a) fará uso da linguagem metafórica.
b) apresentar elementos não verbais.
c) utilizar do registro informal.
d) evidenciar da norma padrão.
e) fará uso de gírias.

21. A partir da leitura do poema Pronominais e o seu contexto de criação, podemos considerar CORRETAMENTE que:

Pronominais

Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.

(ANDRADE, O. Obras completas, Volumes 6-7. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972)

a) Oswald de Andrade tinha intenção de criar uma nova forma de falar no Brasil.
b) o primeiro verso de Pronominais segue a forma falada no cotidiano das pessoas cultas, que frequentaram a escola e que são da classe alta.
c) no poema percebemos claramente vemos a importância da gramática normativa para o poeta.
d) a comparação entre o primeiro e o último verso exemplifica de forma clara uma das muitas diferenças existentes entre a língua que a gramática normativa considera correta e a língua efetivamente falada pela maioria das pessoas.
e) o poema demostra que não há diferenças entre as classes sociais e que todos falamos da mesma maneira, seja negro, branco ou mulato, mas o importante é seguir a gramática brasileira.


22. Observe o quadro abaixo:

VOSSA MERCÊ
VOSMICÊ
MERCÊ
VOCÊ
ÔCÊ
VC
C
(J. R)

Você é um pronome pessoal de tratamento. Refere-se à segunda pessoa do discurso, mas, por ser pronome de tratamento, é empregado na terceira pessoa (como "ele" ou "ela"). Sua origem etimológica encontra-se na expressão de tratamento de deferência vossa mercê, que se transformou sucessivamente em tantas outras variações. Sobre a variação desse pronome de tratamento analise as afirmações a seguir:

  I. Esse pronome sofreu uma variação através do tempo, a qual os linguistas  a chamam de variação diacrônica.

II. Esse tipo de fenômeno é raro na língua portuguesa. Dificilmente uma palavra ou expressão sofre influência do tempo como aconteceu com esse pronome.

III. A forma “você” é a representante da língua culta atual. Já as variações “vc” e “c”, típicas das redes sociais, não deveriam ser aceitas pelos brasileiros, tendo em vista empobrecer nossa língua.

IV. Fenômenos como esse provam que as línguas não são estáticas, mas sim sofrem variações provocadas por diversos fatores externos (tempo, geografia, escolar, social, etc).  

Marque a alternativa que apresenta, apenas, a(s) correta(s).

a) I e IV
b) I, III e IV
c) I e II
d) I, II e IV

e) IV apenas 

23. (ENEM 2014)

Óia eu aqui de novo xaxando
Óia eu aqui de novo para xaxar

Vou mostrar pr’esses cabras
Que eu ainda dou no couro
Isso é um desaforo
Que eu não posso levar
Que eu aqui de novo cantando
Que eu aqui de novo xaxando
Óia eu aqui de novo mostrando
Como se deve xaxar

Vem cá morena linda
Vestida de chita
Você é a mais bonita
Desse meu lugar
Vai, chama Maria, chama Luzia
Vai, chama Zabé, chama Raque
Diz que eu tou aqui com alegria

BARROS, A. Óia eu aqui de novo. Disponível em: www.luizluagonzaga.mus.br. Acesso em: 5 maio 2013 (fragmento).

A letra da canção de Antônio de Barros manifesta aspectos do repertório linguístico e cultural do Brasil. O verso que singulariza uma forma característica do falar popular regional é:

a)   “Isso é um desaforo”.
b)   “Diz que eu tou aqui com alegria”.
c)   “Vou mostrar pr’esses cabras”.
d)   “Vai, chama Maria, chama Luzia”.
e)   “Vem cá morena linda, vestida de chita”.

24. (ENEM 2014)

Só há  uma  saída para a escola se ela quiser ser  mais bem-sucedida: aceitar a  mudança da  língua como um fato. Isso deve significar que a  escola deve aceitar qualquer forma de  língua em  suas  atividades escritas? Não deve mais  corrigir?  Não!
Há  outra dimensão a ser  considerada:  de fato, no  mundo real da escrita,  não existe  apenas  um português correto,  que  valeria para todas  as  ocasiões: o estilo dos  contratos não  é  o  mesmo dos  manuais de  instrução; o dos  juízes do  Supremo não  é  o  mesmo dos cordelistas; o dos editoriais dos  jornais  não  é  o mesmo dos dos cadernos de  cultura dos  mesmos  jornais. Ou  do de  seus  colunistas.

(POSSENTI,  S.  Gramática  na cabeça. Língua  Portuguesa,  ano 5, n. 67,  maio 2011 – adaptado).

Sírio Possenti defende a tese de que não existe um único “português correto”. Assim sendo, o domínio da língua portuguesa implica, entre outras coisas, saber

a)   descartar  as  marcas de informalidade do texto.
b)   reservar o  emprego da  norma  padrão aos textos de  circulação ampla.
c)   moldar  a  norma  padrão do português pela   linguagem do discurso jornalístico.
d)   adequar as  formas  da língua a diferentes tipos de  texto e contexto.
e)   desprezar as formas  da língua  previstas pelas  gramáticas e  manuais divulgados  pela escola.

25. (ENEM 2006)

Aula de português

A linguagem
na ponta da língua
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que quer dizer?
Professor Carlos Gois, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a priminha.
O português são dois; o outro, mistério.

(Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.)

Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de variação de usos da linguagem em

a)   situações formais e informais.
b)   diferentes regiões do país.
c)   escolas literárias distintas.
d)   textos técnicos e poéticos.
e)   diferentes épocas.

26. (ENEM 2006)

No romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, o vaqueiro Fabiano encontra-se com o patrão para receber o salário. Eis parte da cena: Não se conformou: devia haver engano. (…) Com certeza havia um erro no papel do branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria? O patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que o vaqueiro fosse procurar serviço noutra fazenda. Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. Não era preciso barulho não.

(Graciliano Ramos. Vidas Secas. 91.ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.)

No fragmento transcrito, o padrão formal da linguagem convive com marcas de regionalismo e de coloquialismo no vocabulário. Pertence a variedade do padrão formal da linguagem o seguinte trecho:

a)   “Não se conformou: devia haver engano” (ℓ.1).
b)   “e Fabiano perdeu os estribos” (ℓ.3).
c)   “Passar a vida inteira assim no toco” (ℓ.4).
d)   “entregando o que era dele de mão beijada!” (ℓ.4-5).
e)   “Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou” (ℓ.11).

27. (ENEM 2005)

Leia com atenção o texto:

[Em Portugal], você poderá ter alguns probleminhas se entrar numa loja de roupas desconhecendo certas sutilezas da língua. Por exemplo, não adianta pedir para ver os ternos — peça para ver os fatos. Paletó é casaco. Meias são peúgas. Suéter é camisola — mas não se assuste, porque calcinhas femininas são cuecas. (Não é uma delícia?). (Ruy Castro. Viaje Bem. Ano VIII, no 3, 78.)

O texto destaca a diferença entre o português do Brasil e o de Portugal quanto

a)   ao vocabulário.
b)   à derivação.
c)   à pronúncia.
d)   gênero
e)   à sintaxe.

28. (ENEM 2007)

As dimensões continentais do Brasil são objeto de reflexões expressas em diferentes linguagens. Esse tema aparece no seguinte poema:

“(….)
Que importa que uns falem mole descansado
Que os cariocas arranhem os erres na garganta
Que os capixabas e paroaras escancarem as vogais?
Que tem se os quinhentos réis meridional
Vira cinco tostões do Rio pro Norte?
Junto formamos este assombro de misérias e grandezas,
Brasil, nome de vegetal! (….)”

(Mário de Andrade. Poesias completas. 6. ed. São Paulo: Martins Editora, 1980.)

O texto poético ora reproduzido trata das diferenças brasileiras no âmbito

a)   étnico e religioso.
b)   linguístico e econômico.
c)   racial e folclórico.
d)   histórico e geográfico.
e)   literário e popular.

Texto para as questões 29 e 30:



29. O texto acima exemplifica um pouco da variação linguística da região nordeste do Brasil. Pelo que se apresenta no texto, há uma variação quanto ao aspecto

a)   sintática
b)   morfossintático
c)   semântico
d)   vocabulário
e)   estilístico

30. Considerando-se a variedade linguística reproduzida no texto da questão anterior, é correto afirmar:

a)O termo “estribado”, por exemplo, reflete formalidade, portanto pode ser usado em requerimentos, cartas oficiais, redações escolares.
b)Todas as variantes nordestinas mostradas no quadro cumprem sua função comunicativa quando utilizadas nos contextos adequados.
c)Todas as variantes nordestinas mostradas no quadro são consideradas erradas do ponto de vista gramatical.
d)Esse quadro exemplifica o quanto a língua de uma nação é homogênea.
e)As variantes nordestinas desfavorecem as formas da língua previstas pelas gramáticas e manuais divulgados pela escola.


9 -   D
10 - D
11-  B
12 - B
13 - E
14 - D
15 - F - V - F - V - V
16 - D
17 - V - V - V - V 
18 - C
19- A
20 - D
21 - D  
22 - A
23 - B
24 - D
25 - A
26 - A
27 - A 
28 - B
29 - D
30 - B