segunda-feira, 10 de maio de 2021

 

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - COM GABARITO


RETIRADO DO BLOG: https://armazemdetexto.blogspot.com/2021/04/avaliacao-diagnostica-para-o-6-ano-do_30.html

 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PARA O 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 


Fonte da imagem - https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fpensandomelhor.blogspot.com%2F2013%2F08%2Favaliacao.html&psig=AOvVaw0KDfItOCbvPK0ffycB6erq&ust=1619911271647000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCND-k7yRp_ACFQAAAAAdAAAAABAJ

D 02 – Inferir informação em texto verbal.

 Leia o texto para responder a questão 01.

 Poema: Gato pensa?

 Dizem que gato não pensa

Mas é difícil de crer.

Já que ele também não fala

como é que se vai saber?

 

A verdade é que o Gatinho,

quando mija na almofada,

vai depressa se esconder:

sabe que fez coisa errada.

 

E se a comida está quente,

ele, antes de comer,

muito calculadamente,

toca com a pata pra ver.

 

Só quando a temperatura

da comida está normal,

vem ele e come afinal.

 

E você pode explicar

como é que ele sabia

que ela ia esfriar?

 

Fonte: “Gato Pensa?”, Ferreira Gullar. Disponível em: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/ferreira_gullar.htm.Acesso em:10 de abril de 2020.

QUESTÃO 01 - No verso “E você pode explicar”, o poeta conversa com

(A) o gato.

(B) o leitor.

(C) a almofada.

(D) a comida.

 

Leia o texto para responder a questão 02.

Texto: Pedro Malazarte

 Pedro Malazarte comprou uma panelinha nova para cozinhar quando viajasse. Na primeira viagem que fez levou a panelinha e estava preparando seu almoço, já abrindo a fervura, quando ouviu o tropel de um comboio que carregava algodão. Mais que depressa cavou um buraco, colocou todas as brasas e tições, cobrindo de areia, e pôs a panela por cima, fervendo. Os comboieiros que iam passando ficaram admirados de ver uma panelinha ferver sem haver fogo.

Pararam, discutiram e perguntaram se Malazarte queria vender por um bom dinheiro. O sabidão fez-se de muito rogado, dizendo ter adquirido aquele objeto em terras distantes, mas terminou vendendo a panelinha. Os comboieiros seguiram jornada, muito satisfeitos da compra que no outro dia verificaram ser mais um logro do rapaz. [...]

CASCUDO, Luís da Câmara. Contos tradicionais do Brasil. 12. ed. São Paulo: Global, 2003. p.126.

 

QUESTÃO 02 - A intenção de Pedro Malazarte ao esconder o fogo que fazia a panelinha ferver era

(A) agradar os comboieiros.

(B) conservar a comida quente.

(C) esconder a comida dos outros.

(D) impressionar os viajantes.

 

Leia atenciosamente o texto abaixo e depois responda a questão 03.

 Texto: Boca-de-lobo e os mil porquinhos

 Esta é uma história de lobo. Ou melhor: de boca-de-lobo. Mas não é aquela boca enorme, que engoliu a vovozinha. A nossa boca-de-lobo é, na verdade, bem boazinha.

Ela mora na cidade, encostada na calçada. E a única coisa que engole, é água da enxurrada.

O problema é que aqui, onde mora a boca-de-lobo, moram também mil porquinhos que jogam lixo no chão. Os porquinhos jogam lata, garrafa, papel e jornal. E a pobre boca-de-lobo, que já tem que engolir tanta água, engole também esse lixo e começa a passar mal.

Então, quando a chuva aumenta e cai, cai sem parar, a boca-de-lobo, aqui embaixo, já começa a reclamar: “Alto lá! Eu não quero mais nada, nem mesmo um golinho d’água. Os porquinhos me deram lixo, agora eu estou lotada.”

E com boca-de-lobo fechada, a água não tem para onde ir, vai entrando pelas casas e começa a destruir. Pra história não terminar com todo mundo nadando, o jeito é contar pros porquinhos que cidade não é chiqueiro. Lugar de lixo é na lixeira, não é entupindo bueiro. Porque água na rua, minha gente, acaba virando enchente!

 Boca-de-lobo e os mil porquinhos na história da enchente. Encarte da SLU-PBH

 

QUESTÃO 03 - Quem são os mil porquinhos dessa história?

(A) As pessoas que jogam lixo no chão.

(B) As pessoas que vivem em chiqueiros.

(C) Personagens que engolem vovozinhas.

(D) Personagens que têm boca enorme.

 

Leia o texto abaixo para responder a questão 04.

 Gênero: Carta

 Belo Horizonte, 08 de agosto de 2007.

Ana Carla:

Que saudades!!!

Há quanto tempo não nos vemos... Fiquei muito feliz com seu telefonema na semana passada!!! Você se mostrou radiante por estar lecionando para crianças do primeiro ciclo!!! Tenho certeza de que seus alunos também devem adorar seu jeito meigo de ser.

Pensando em você e nos seus alunos, envio junto com esta carta um livro. É um presente. Gostaria que lesse O curumim que virou gigante, de Joel Rufino dos Santos. As ilustrações, de Lúcia Lacourt, enriquecem o texto e são simplesmente maravilhosas!!! Que livro sensível!!!

É uma lenda. Com uma narrativa leve, explica-se o surgimento do Corcovado no Rio de Janeiro. O Curumim que virou gigante nos fala do desejo do indiozinho Turamã de ter uma irmã. E de tanto querer, ele passa a viver como se realmente tivesse uma irmã. Em tudo o que faz, ele se lembra dela e traz presentes para agradá-la. Até que um dia, acontece algo que faz Turamã sair de sua aldeia mundo afora... O final é surpreendente.

Espero que você goste do livro e o use em suas aulas com as crianças.

Com carinho,

Luciana Cassimiro

 

Livros e cartas como um presente. Kit de literatura afro-brasileira. 2007, p. 116.

 QUESTÃO 04 - De acordo com esse texto, Ana Carla é uma

(A) criança.

(B) escritora.

(C) indiazinha.

(D) professora.

 Leia com atenção o texto abaixo para responder a questão 05.

 Texto: Cuidado

Depois da chuva, o menino vestiu uma roupa azul muito bonita e saiu todo alegre para brincar.

A mãe avisou:

— Cuidado! A roupa é nova, não vá se sujar.

Pouco depois o menino voltou com a roupa suja de lama. A mãe, zangada, falou:

— Mas você não sabia que a roupa estava limpinha? Que roupa custa dinheiro? Será que você não sabe que menino educado não fica deste jeito?

— Tudo isso eu sei. O que eu não sabia é que o carro ia passar bem na poça d’água e jogar lama em mim.

 

QUESTÃO 05 - O menino ficou sujo de lama porque

(A) a mãe ficou zangada.

(B) era desobediente.

(C) era mal educado.

(D) o carro jogou lama nele.

 Leia o texto para responder a questão 06.

 Texto: O porco e os espinhos

 Tem sempre uma pedra no caminho do amigo porco-espinho. Ele corre no mato, até se diverte, dá susto nos outros e tem namorada. Mas, coitadinho, não pode dar abraço apertadinho.

PIMENTEL, Luís. Novas ideias. São Paulo: Brasil.

 

QUESTÃO 06 - O porquinho não pode dar um abraço apertado porque ele

(A) corre no mato.

(B) dá susto nos outros.

(C) tem namorada.

(D) tem espinho.

 

Leia o texto abaixo para responder a questão 07.

 Texto: O velho crocodilo    

 

Amanhã vai casar-se o velho crocodilo.  

Pensa e pensa sentado na margem do Nilo;

Pra noiva crocodila, o que dar de presente?

Talvez uma escova, uma fita ou um pente.

Pras pestanas? Pulseiras? Ou talvez um anel?

Finalmente decide: será um chapéu.

 

E sentado assim, lá na margem do Nilo,

Pensa em quem convidar o Senhor crocodilo.

Pensa: doce ou salgado será o banquete?

E quanto à sobremesa: quem sabe sorvete?

Ou quem sabe salame? Ou arenque do mar?

Pensa velho crocó: como é duro casar!

 Di-Versos hebraicos. Trad. Tatiana Belinky; Mira Perlow. São Paulo: Scipione, 1991.


QUESTÃO 07 - Segundo esse texto, o velho crocodilo

(A) desistiu de casar.

(B) estava indeciso.

(C) fez a lista de compras.

(D) foi convidar um amigo.

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