segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Interpretação de texto 7º ano c/ gabarito 


A modorra
Um dia Pedrinho enganou Dona Benta que ia visitar o tio Barnabé, mas em vez disso tomou o rumo da mata virgem de seus sonhos. Nem o bodoque levou consigo. “Para que bodoque, se levo o saci na garrafa e ele é uma arma melhor do que quanto canhão ou metralhadora existe?”
Que beleza! Pedrinho nunca supôs que uma floresta virgem fosse tão imponente. Aquelas árvores enormes, velhíssimas, barbadas de musgos e orquídeas; aquelas raízes de fora dando ideia de monstruosas sucuris; aqueles cipós torcidos como se fossem redes; aquela galharada, aquela folharada e sobretudo aquele ambiente de umidade e sombra, lhe causaram uma impressão que nunca mais se apagou.
Volta e meia ouvia um rumor estranho, de inambu ou jacu a esvoaçar por entre a folhagem, ou então, de algum galho podre que tombava do alto e vinha num estardalhaço — brah, ah, ah… — esborrachar-se no chão.
E quantas borboletas, das azuis, como cauda de pavão; das cinzentas, como casca de pau; das amarelas, cor de gema de ovo!
E pássaros! Ora um enorme tucano de bico maior que o corpo e lindo papo amarelo. Ora um pica-pau, que interrompia o seu trabalho de bicar a madeira de um tronco para atentar no menino com interrogativa curiosidade.
Até um bando de macaquinhos ele viu, pulando de galho em galho com incrível agilidade e balançando-se, pendurados pela cauda, como pêndulos de relógio.
Pedrinho foi caminhando pela mata adentro até alcançar um ponto onde havia uma água muito límpida, que corria, cheia de barulhinhos mexeriqueiros, por entre velhas pedras verdoengas de limo. Em redor erguiam-se as esbeltas samambaiaçus, esses fetos enormes que parecem palmeiras. E quanta avenca de folhagem mimosa, e quanto musgo pelo chão!
Encantado com a beleza daquele sítio, o menino parou para descansar. Juntou um monte de folhas caídas; fez cama; deitou-se de barriga para o ar e mãos cruzadas na nuca. E ali ficou num enlevo que nunca sentira antes, pensando em mil coisas em que nunca pensara antes, seguindo o voo silencioso das grandes borboletas azuis e embalando-se com o chiar das cigarras.
De repente, notou que o saci dentro da garrafa fazia gestos de quem quer dizer qualquer coisa.
Pedrinho não se admirou daquilo. Era tão natural que o capetinha afinal aparecesse…
— Que aconteceu que está assim inquieto, meu caro saci? — perguntou-lhe em tom brincalhão.
— Aconteceu que este lugar é o mais perigoso da floresta; e que se a noite pilhar você aqui, era uma vez o neto de Dona Benta…
Pedrinho sentiu um arrepio correr-lhe pelo fio da espinha.
— Por quê? — perguntou, olhando ressabiadamente para todos os lados.
— Porque é justamente aqui o coração da mata, ponto de reunião de sacis, lobisomens, bruxas, caiporas e até da mula-sem-cabeça. Sem meu socorro você estará perdido, porque não há mais tempo para voltar para casa, nem você sabe o caminho. Mas o meu auxílio eu só darei sob uma condição…
— Já sei, restituir a carapuça — adiantou Pedrinho.
— Isso mesmo. Restituir-me a carapuça e com ela a liberdade. Aceita?
Pedrinho sentia muito ver-se obrigado a perder um saci que tanto lhe custara a apanhar, mas como não tinha outro remédio senão ceder, jurou que o libertaria se o saci o livrasse dos perigos da noite e pela manhã o reconduzisse, são e salvo, à casa de Dona Benta.
— Muito bem — disse o saci. — Mas nesse caso você tem de abrir a garrafa e me soltar. Terei assim mais facilidade de ação. Você jurou que me liberta; eu dou minha palavra de saci que mesmo solto o ajudarei em tudo. Depois o acompanharei até o sítio para receber minha carapuça e despedir-me de todos.
Pedrinho soltou o saci e durante o resto da aventura tratou-o mais como um velho camarada do que como um escravo. Assim que se viu fora da garrafa, o capeta pôs-se a dançar e a fazer cabriolas com tanto prazer que o menino ficou arrependido de por tantos dias ter conservado presa uma criaturinha tão irrequieta e amiga da liberdade.
— Vou revelar os segredos da mata virgem — disse-lhe o saci — e talvez seja você a primeira criatura humana a conhecer tais segredos. Para começar, temos de ir ao “sacizeiro” onde nasci, onde nasceram meus irmãos e onde todos os sacis se escondem durante o dia, enquanto o sol está fora. O sol é o nosso maior inimigo. Seus raios espantam-nos para as tocas escuras. Somos os eternos namorados da lua. É por isso que os poetas nos chamam de filhos das trevas. Sabe o que é trevas?
— Sei. O escuro, a escuridão.
— Pois é isso. Somos filhos das trevas, como os beija-flores, os sabiás e as abelhas são filhos do Sol.
Assim falando, o saci levou o menino para uma cerrada moita de taquaraçus existente num dos pontos mais espessos da floresta.
Pedrinho assombrou-se diante das dimensões daqueles gomos quase da sua altura e grossos que nem uma laranja de umbigo.
(LOBATO, Monteiro. O saci. In: http://blog.cybershark.net/tag/lenda-saci-perere-monteiro-lobato/. Acesso em 31/05/11 )
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Vocabulário
Modorra: vontade incontrolável de dormir.
Bodoque: arco com duas cordas e uma rede (malha) ou couro em que se põe a bola de barro, pedra ou chumbo, com
que se atira. Também conhecido como estilingue.
Virgem: intacto, puro; diz-se da mata que ainda não foi explorada.
Inambu e jacu: espécies de ave.
Taquaraçu: espécie de bambu.
Pilhar: Agarrar, pegar.
1. Após capturar o Saci, Pedrinho enganou Dona Benta e foi para a mata. Diz o texto que o menino não levou sequer o bodoque. Segundo seus conhecimentos sobre esse ser lendário, explique por que o menino acreditava que o Saci era a melhor arma existente.
Pedrinho acreditava que o Saci possuía poderes mágicos e que poderia ajudá-lo em uma situação de risco.
 2. Pedrinho surpreendeu-se pela imponência, pela grandiosidade daquela floresta. Por que essa mata virgem impunha sua importância? O que ela tinha de diferente de outras florestas?
A mata visitada por Pedrinho ainda não havia sido explorada pelo homem, não havia qualquer interferência humana , permanecendo com sua estrutura intacta.
 3.No texto narrativo, há o momento em que se tem a apresentação, o início dos acontecimentos. Quais são os fatos que indicam a situação inicial do texto?
Os fatos que correspondem a situação inicial são quando Pedrinho engana Dona Benta e vai para a mata virgem.
 4. O que Pedrinho fazia no momento em que notou que o Saci dentro da garrafa parecia querer dizer alguma coisa?
O menino estava deitado, descansando.
 5. No início da conversa entre o Pedrinho e o Saci, aquele falava em um tom brincalhão. O que o Saci disse para que Pedrinho ficasse assustado? Explique o motivo do medo do menino.
O saci afirmou que ali era o ponto mais perigoso da floresta , pois estavam bem no coração da mata, lugar em que outros seres lendários habitavam .
 6. Saci ofereceu ajuda para livrar Pedrinho dos perigos da noite e levá-lo de volta para casa. Qual foi a condição estabelecida para que isso acontecesse
Pedrinho deveria devolver a carapuça ao Saci, bem como a liberdade dele.
 7. Segundo o texto, Pedrinho soltou o Saci e durante o resto da aventura tratou-o mais como um velho camarada do que como um escravo.” O que significa tratar alguém como um velho camarada? E como um escravo?
Tratar alguém como um velho camarada é o mesmo que tratar a um amigo, com respeito, com brincadeiras e com certa intimidade. Já tratar a um escravo e exigir que se cumpram determinados trabalhos, dar ordens e fazer com que estas sejam cumpridas.
 8. O Saci é chamado no texto de “capeta”. Por que ele recebeu esse apelido?
Saci levou esse apelido por ser muito sapeca, fazer muitas travessuras .
 9. O primeiro lugar a que o Saci levaria Pedrinho seria o sacizeiro. Como e onde era esse lugar?
Era uma cerrada moita de taquaraçus  num dos pontos mais espessos da floresta.
 10. De acordo com o desfecho desse texto, Pedrinho chegou a ver algum outro Saci, que não o que estava com ele? Qual foi a reação do menino nesse trecho?
O menino não chega a ver outro Saci, apenas sente-se assombrado por estar naquele lugar em que esses seres nascem.
 11. Releia os trechos a seguir e indique a quem corresponde a fala.
a) “’Para que bodoque, se levo o saci na garrafa e ele é uma arma melhor do que quanto canhão ou metralhadora existe?”
Corresponde a fala de Pedrinho.
b) “Que beleza!”
Corresponde a fala do narrador.
c) “E pássaros!”
Corresponde a fala do narrador.

Retirado do blog: http://dialogoeducacional.blogspot.com/2012/

Literatura 8º ano: Soneto, quadrinhas e haicais 

Texto A

SONETO DE SEPARAÇÃO
Vinícius de Morais
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

Texto B

Sexta-feira faz um ano
Que meu coração fechou
Quem morava dentro dele
Tirou a chave e levou
Tradição popular 

Texto C
Tome lá, minha menina,
O ramalhete que fiz.
Cada flor é pequenina,
Mas tudo junto é feliz
Fernando Pessoa                                                                                                                        

Texto D

    Noturno
Guilherme de Almeida

Na cidade, a lua:
a joia que boia
na lama da rua.

Texto E

velha lagoa 
o sapo salta
o som da água
Matsuo  Bashô

1)      Sobre o “Soneto da separação”. 
a)     Para começar, explique com suas palavras em seu caderno do que fala o soneto de Vinícius de Moraes.                                                                                                                                        
b)    Observando sua forma, responda: Quantos versos tem o poema?
c)     Quantas estrofes tem o poema? De quantos versos elas são compostas?
d)     Há rimas no soneto? Anote as palavras que rimam em seu caderno.
e)     Na sua opinião, quais são as imagens marcantes do poema?
2)    Sobre as quadras, também chamadas de trovas.
a)     O que conta a 1ª quadra? E, a 2ª quadra, sobre o que fala o eu poético?
b)    Quantos versos tem as quadras?
c)     Anote em seu caderno as palavras que rimam na 1ª quadra.
d)     Você considera que a quadra da tradição popular é semelhante na forma e no tema à quadra escrita pelo poeta português Fernando Pessoa? Explique.
3)    Sobre os haicais, poemas de tradição japonesa.
a)     O que retrata “Noturno”, de Guilherme de Almeida?
b)    Do que fala  poema de Matsuo Bashô?
c)     Quantos versos tem cada um dos haicais?
d)     Há rimas nos haicais? Se sim, anote-as em seu caderno
4)    Com base em suas observações, descreva a diferença de formas entre um soneto, uma quadra e um haicai.



GABARITO:    
1)       a - Resposta pessoal. Espera-se que o aluno perceba que se trata da separação de dois amantes.
b – 14 versos.
c – O poema tem quatro estrofes. As duas primeiras com quatro versos cada e as duas últimas com três versos cada.
d – Sim. Pranto e espanto; bruma e espuma; vento e pressentimento; chama e drama; de repente e contente; amante, distante e errante.
e – Respostas podem variar.
     
2)      a – Conta que faz um ano que o eu poético perdeu o seu amor. Na 2ª quadra, o eu poético oferece um ramalhete para a menina.
b – Elas têm quatro versos cada uma.
c – Na 1ª: fechou rima com levou; na 2ª: menina com pequenina e fiz com feliz.
d – Espera-se que os alunos respondam que sim. Elas têm a temática semelhante (tratam de amores e de relações simples do cotidiano) e a mesma forma (quatro versos com sete silabas cada um).
3)       
a)      Uma noite de lua e que a imagem do satélite é refletida na lama da rua.
b)      De uma lagoa com um sapo, uma imagem da natureza.
c)      Eles têm três versos.
d)      E noturno, lua rima com rua. Há uma rima interna entre joia e boia.

4)      Resposta pessoal. Espera-se que o aluno recapitule as características levantadas ao longo do estudo dessas formas.


Atividade retirada do livro Português A Arte da Palavra - 8º ano - Editora AJS.
Pode copiar, mas não se esqueça de citar a fonte.
 
Retirado do blog: http://dialogoeducacional.blogspot.com/2011/12/atividade-de-literatura-professora-eva.html

 

ATIVIDADE DE COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO SOBRE O SONETO "EU CANTAREI O AMOR TÃO DOCEMENTE", DE LUÍS DE CAMÕES.

Soneto "Eu cantarei o amor tão docemente"

Eu cantarei o Amor tão docemente,
por uns termos em si tão concertados,
que dois mil acidentes namorados
faça sentir ao peito que não sente.

Farei que o Amor a todos avivente,
pintando mil segredos delicados,
brandas iras, suspiros magoados
temerosa ousadia e pena ausente.

Também, senhora do desprezo honesto
de vossa vista branda e rigorosa,
contentar-me-ei dizendo a menos parte.

Porém, para cantar de vosso gesto
a composição alta e milagrosa,
aqui falta saber, engenho e arte.                                   
                                     
CAMÕES, Luís. In Rimas. Edição de A. J. da Costa Pimpão.Coimbra, Atlântida Editora, 1973.
ATIVIDADE DE COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO - SONETO "EU CANTAREI O AMOR TÃO DOCEMENTE"

01. Na 1ª estrofe do soneto de Luís de Camões, o eu-lírico expressa um desejo. Que desejo é esse?
a) De que as pessoas não devem amar, porque o amor só traz sofrimento e amarguras.
b) De que as pessoas consertem os seus erros e possam amar verdadeiramente.
c) De decifrar o amor, porque, para ele, é um sentimento misterioso.
d) De conseguir nesta vida um amor que possa lhe fazer feliz.
e) De que as pessoas que não amam, possam desfrutar desse sentimento único, que é o amor.
02. Ao dizer Farei que o amor a todos avivente, o eu-lírico quer que
a) o amor preencha o vazio da vida das pessoas.
b) o amor dê vida, alegria e transforme as pessoas.
c) o amor conquiste os que têm medo de amar.
d) as pessoas vivam exclusivamente pelo amor.
e) as pessoas não queiram amar, porque ele faz sofrer.
03. No poema de Luís de Camões, podemos verificar uma das características do Classicismo. Que característica é essa?
a) A referência à mitologia greco-latina.
b) A reverência ao passado glorioso de Portugal e ao povo português.
c) A preferência por temas universais, como o amor.
d) A preocupação com os desconsertos do mundo.
e) O uso da medida velha, com versos de 5 e 7 sílabas poéticas.

04. O eu-lírico reconhece, na última estrofe, que
a) ele ama incondicionalmente a sua musa e nada pode mudar isso.
b) ele não é capaz de amar a senhora na intensidade que ela merece.
c) em seu coração não cabe amor tão grande e sublime.
d) ele não tem força para resistir a este amor que o maltrata.
e) ele não tem competência para descrever poeticamente os gestos da amada.
05. Ao analisar o gênero literário poesia, de Luís de Camões, podem ser considerados corretos os itens
I. O poema, conforme a sua estrutura, pode ser classificado como soneto.
II. Os três últimos versos são decassílabos.
III. Em todos os versos do poema, verificam-se rimas ricas.
IV. A primeira e a segunda estrofes são denominadas de quarteto.
V. As rimas das duas primeiras estrofes são, quanto à sua posição na estrofe, classificadas como paralelas.
a) I, II e IV.
b) I, III e V.
c) II, IV e V.
d) I, II e V.
e) II, III e IV.
06. Ao analisar a expressão, “temerosa ousadia”, percebe-se o uso da figura de linguagem
a) Eufemismo.
b) Metáfora.
c) Ironia.
d) Paradoxo.
e) Prosopopeia.
07. Ao dizer “aqui falta saber, engenho e arte”, a palavra “engenho”, neste verso, pode ser substituída por
a) sabedoria.
b) orientação.
c) habilidade.
d) humildade.
e) esperteza.                                    





Gabarito: 01.E; 02.B;03.C; 04. E; 05. A; 06: D; 07.C

Retirado do Blog: https://decifrandotextosecontextos.blogspot.com/2016/05/atividade-de-interpretacao-sobre-o_4.html

segunda-feira, 18 de junho de 2018

15 FILMES SOBRE PROFESSORES


Selecionamos 15 filmes que contam histórias de professores dedicados que você deveria assistir.

De colégios internos a escolas da periferia, eles lidam com realidades distintas. Mestres da virtude em outros tempos, professores acuados dentro da própria sala de aula, hoje em dia. Seus alunos chegam carregados de esperança ou, em inúmeras vezes, de problemas, e acabam por despertar-lhes o interesse bem além da sala de aula.

Confira os filmes abaixo:

1. Clube do Imperador

História de William Hundert, um professor apaixonado pelo trabalho que tem sua vida pacata e controlada totalmente mudada quando um novo estudante, Sedgewick Bell, chega à escola. Porém, o que começa como uma terrível guerra de egos acaba se transformando em uma profunda amizade entre professor e aluno, a qual terá reflexos na vida de ambos nos próximos anos.


2. Sociedade dos poetas mortos

Robin William é um professor de poesia nada ortodoxo, em uma escola preparatória para jovens. Com o seu talento e sabedoria, ele inspira os seus alunos a perseguir as suas paixões individuais e tornar as suas vidas extraordinárias.


3. A Onda

Professor decide fazer um projeto com os alunos transformando a sala em um tipo de governo fascista realmente, mas os alunos começam a sair do controle e começam a propagar “A onda” por toda a cidade tornando o projeto um movimento real. Quando as coisas começam a sair do controle, o professor tenta parar o movimento, mas já é tarde demais.


4. Escritores da Liberdade

Uma professora tenta combater um sistema deficiente e fazer com que a sala de aula faça a diferença na vida de seus alunos, criados em meio à violência e à agressividade. Por meio de diários, os adolescentes escrevem suas histórias e têm a chance de ter uma voz própria. O longa foi inspirado em eventos reais, relatados pela professora Erin Gruwell e seus alunos no livro “O Diário dos Escritores da Liberdade”.


5. Entre os Muros da Escola

Baseado em livro homônimo, o filme mostra as experiências do professor de literatura François Marin em uma escola de Ensino Médio, localizada na periferia de Paris. O docente tenta estimular os estudantes, mesmo tendo que lidar com o descaso dos alunos.


6. Encontrando Forrester

O filme retrata diversos cenários do cotidiano envolvendo sentimentos de amizade, confiança e escolha. Mostra o caminho de um jovem de dezesseis anos da periferia de Nova York que consegue uma bolsa de estudos em uma das melhores escolas particulares da cidade, graças às notas que conquistou no colégio público. Só que ele não consegue superar a barreira do preconceito, por ser negro e pobre. O talento do rapaz em escrever o leva a conhecer William Forrester (Sean Connery), um brilhante escritor que vive recluso. Ele percebe a capacidade do jovem e o incentiva a prosseguir. Desse relacionamento, nasce uma bela e edificante amizade.


8. Larry Crowne – O Amor Está de Volta

Larry Crowne (Tom Hanks) trabalha há anos em uma loja, onde já foi escolhido por nove vezes como o funcionário do mês. Um dia, para sua surpresa, ele é demitido por não ter curso superior. Precisando recomeçar do zero, ele resolve se matricular na faculdade. Um dos cursos que realiza é o de oratório, ministrado por Mercedes Tainot (Julia Roberts), que está desanimada devido ao desinteresse dos alunos por sua matéria. A vida na faculdade faz com que Larry ganhe novos amigos, mude seu estilo de vida e se aproxime, cada vez mais, de Mercedes. 


9. Gênio Indomável

Will Hunting (Matt Damon) tem 20 anos e já registrou algumas passagens pela polícia. Trabalhando como servente em uma universidade, se revela um gênio em matemática. Ele faz terapia, por decisão judicial, mas não apresenta resultados de melhora porque debocha de todos os analistas. Até encontrar um com quem de se identifica.


10. Uma Mente Brilhante

O filme conta a história real de John Nash que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade. Brilhante, Nash chegou a ganhar o Prêmio Nobel. Diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos, Nash enfrentou batalhas em sua vida pessoal.


10. Preciosa – Uma História de Esperança

Claireece “Preciosa” Jones (Gabourey Sidibe) é uma adolescente de 16 anos que sofre uma série de privações durante sua juventude. Abusada pela mãe, violentada pelo pai e grávida de seu segundo filho, é convidada a frequentar uma escola alternativa, na qual vê a esperança de conseguir dar um novo rumo à sua vida.


11. Ao Mestre com Carinho

Desempregado, o engenheiro Mark Thackeray (Sidney Poitier) acaba por lecionar em uma escola no East Wend de Londres formada por alunos pobres e sem disciplina. O professor sofre um bocado na mão deles, mas, aos poucos, consegue impor respeito e ganhar a amizade dos estudantes. A canção que leva o nome original do filme, To Sir with Love, da cantora Lulu (que também participa do longa), ficou por cinco semanas no topo da parada norte-americana. Um clássico das sessões vespertinas da TV.


12. Mentes Perigosas

Michelle Pfeiffer interpreta a professora Louanne Johnson que, após ser hostilizada pelos alunos de uma escola na periferia, aposta em métodos pouco convencionais, como o karatê, para ensiná-los. O longa, baseado em uma história real, ficou famoso pela cançãoGangsta’s Paradise, do rapper Coolio.


13. Ser e Ter

O documentário de Nicolas Philibert acompanha a rotina de um dedicado professor, George Lopez, no interior da França. Crianças entre 4 e 11 anos dividem a mesma sala de aula do Ensino Fundamental e aprendem a ler, escrever e se relacionar. Indicado a vários prêmios, como o César, (o Oscar francês), o longa tem sido estudado e mostrado em escolas de várias partes do mundo.


14. Half Nelson

Numa escola do Brooklyn, Nova York, frequentada majoritariamente por alunos negros e latinos, o professor Dan Dunne (Ryan Gosling) ensina História e é técnico do time de basquete feminino. Dunne, que é viciado em drogas, deixa a disciplina de lado e se concentra em discutir filosofia e dialética com os estudantes. O filme centra-se em sua relação com Drew (Shareeka Epps), uma aluna de 13 anos frustrada com a vida que leva. Gosling recebeu uma indicação ao Oscar de melhor ator.


15. Pro Dia Nascer Feliz

Enquanto nos colégios de classe alta de São Paulo, jovens sentem a pressão dos últimos exames do ano, no grande Rio, interior de Pernambuco ou na periferia paulista, alunos professores desmotivados faltam às aulas, escolas enfrentam situações precárias e alunos transformam o ambiente escolar no único compromisso social que têm na semana. Neste documentário angustiante, João Jardim ajuda a traçar um retrato obre a situação escolar do país.


Se você conhecer outros bons exemplos da Educação no cinema, deixe seu comentário.
Fonte: Canal do Ensino. Acesso em: 24 nov. 2013.

Retirado do blog:   http://superletrados.blogspot.com/search/label/Curso%20de%20Letras

LEITURA E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL 6º ANO COM GABARITO

ATIVIDADES

QUESTÃO 01
Leia o texto a seguir.

Xote ecológico

Não posso respirar
Não posso mais nadar
A terra está morrendo
Não dá mais pra plantar
Se plantar não nasce
Se nascer não dá
Até pinga da boa
É difícil de encontrar
Cadê a flor que estava aqui
Poluição comeu
O peixe que é do mar
Poluição comeu
O verde onde é que está
Poluição comeu
Nem Chico Mendes sobreviveu
(Aguinaldo Batista e Luiz Gonzaga)
A música tem como tema
(A) desmatamento das florestas.
(B) a morte de Chico Mendes.
(C) Poluição do meio ambiente.
(D) ausência do reflorestamento no Brasil.

Leia o texto a seguir para responder às questões 02 a 09.
A incapacidade de ser verdadeiro

        Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
        A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de queijo. desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias.
        Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:
        - Não há nada a fazer, Dona Coló. este menino é mesmo um caso de poesia.
(ANDRADE, Carlos Drummond de)


QUESTÃO 02
Quando Paulo chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas, a mãe
(A) colocou-o de castigo.
(B) deixou-o sem sobremesa.
(C) levou-o ao médico.
(D) proibiu-o de jogar futebol.

QUESTÃO 03
A mãe de Paulo ficou preocupada com o filho porque ele
(A) machucou-se no pátio da escola.
(B) contava histórias criativas.
(C) desistiu de jogar futebol.
(D) queixou-se do médico.

QUESTÃO 04
A preocupação da mãe que a fez levar o filho ao médico deveu-se à

(A) fábula dos dragões-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
(B) histórias do pedaço de lua, cheio de queijo no pátio da escola.
(C) passagem das borboletas pela chácara de Siá Elpídia formando um tapete voador.
(D) imaginação do menino ao criar suas histórias fantasiosas.

QUESTÃO 05
O parecer do médico "Este menino é mesmo um caso de poesia", sugere que Paulo
(A) agia dessa forma pelo excesso de castigo.
(B) brincava com coisas verdadeiras.
(C) era um menino imaginativo e criativo.
(D) estava precisando do carinho familiar.

QUESTÃO 06
Dona Coló castigava o filho porque acreditava que ele estivesse

(A) brincando.
(B) sonhando.
(C) mentindo.
(D) teimando.

QUESTÃO 07
O texto sugere que

(A) mentira e teimosia andam juntas.
(B) mentira e fantasia são sinônimas.
(C) mentira e sonho parecem brincadeiras.
(D) mentira e imaginação são diferentes.

QUESTÃO 08
O trecho do texto que indica ser a fala de um personagem é

(A) "Paulo tinha fama de mentiroso [...]".
(B) "- Não há nada a fazer, Dona Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia".
(C) "Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça".
(D) "Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol [...]".

QUESTÃO 09
No trecho "A mãe botou-o de castigo [...]". O pronome "o" refere-se ao
(A) pátio.
(B) castigo.
(C) menino, Paulo.
(D) médico.
Leia o texto a seguir para responder às questões 10 a 15.
Procura-se
        Os beija-flores ou colibris estão entre as menores aves do mundo e são as únicas capazes de ficar voando no mesmo lugar, como um helicóptero, ou de voar para trás. Para isso, porém, as suas pequenas asas precisam movimentar-se muito depressa, o que gasta muita energia. Assim, eles precisam se alimentar bastante, e algumas espécies podem comer em um único dia até oito vezes o seu próprio peso. Uau!

      O balança-rabo-canela é um beija-flor pequeno que pesa apenas nove gramas e só existe no Brasil. Ele tem as costas esverdeadas e a parte de baixo do corpo na cor canela, com um tom mais escuro na garganta. As penas da cauda, por sua vez, são de cor bronze e têm as pontas brancas. A ave possui ainda uma fina listra branca em cima e embaixo dos olhos.

       Assim como os outros beija-flores, o balança-rabo-canela geralmente se alimenta de pequenos insetos, aranhas e néctar(um líquido doce produzido pelas flores). Para sugá-lo, essas aves têm uma língua com ponta dupla, que forma dois pequenos canudos.

        É comum os beija-flores ficarem com os grãos de pólen das flores grudados nas penas e no bico depois de sugarem o néctar. Assim, acabam levando-os de uma flor a outra, à medida que seguem seu caminho. Como as flores precisam do pólen para produzir sementes, os beija-flores, sem querer, ajudam-nas ao fazer esse transporte e acabam beneficiados também: afinal, o néctar das flores é um dos seus alimentos.
        Os beija-flores enxergam muito bem, e muitas flores possuem cores fortes, como vermelho ou laranja, para atraírem a sua atenção. Embora muito pequenas, essas aves são muito valentes e sabem defender seus recursos, como as flores que utilizam para se alimentar. Assim, alguns machos podem até expulsar as fêmeas da sua própria espécie caso elas cheguem perto da comida. Na luta pela sobrevivência parece não haver espaço para gentileza: machos e fêmeas geralmente se juntam apenas na época da reprodução.
        O balança-rabo-canela coloca seus ovos de setembro a fevereiro e choca-os durante 15 dias. A fêmea é quem constrói o ninho e também cuida dos filhotes por quase um mês após o nascimento para que eles consigam sobreviver sozinhos.
        O pequeno balança-rabo-canela está ameaçado de extinção por conta da destruição do ambiente onde vive, ou seja, do seu habitat. As matas que servem de lar para essa ave estão sendo destruídas de maneira acelerada para a criação de animais, o cultivo de alimentos, a instalação de indústrias e pelo crescimento das cidades. Portanto, precisamos preservá-las para que esse belo beija-flor não desapareça para sempre.

Fonseca, Lorena c.n; Alves, Maria Alice. Procura-se! Ciência hoje para crianças, Rio de Janeiro, n.159, jul.  2005. 
 

QUESTÃO 10
O balança-rabo-canela é um beija-flor que
(A) pesa apenas nove gramas.
(B) põe ovos o ano inteiro.
(C) possui uma lista branca nas asas.
(D) tem as costas cor de bronze.

QUESTÃO 11
Em "Assim, acabam levando-o de uma flor a outra, à medida que seguem o caminho" (4º parágrafo), o pronome "o" refere-se a

(A) brotos em geral.
(B) colibris pequenos.
(C) grãos de pólen.
(D) insetos comestíveis.

QUESTÃO 12
O balança-rabo-canela, depois de sugar o néctar,

(A) alimenta-se de insetos variados.
(B) auxilia as fêmeas na criação dos filhotes.
(C) contribui para a reprodução das flores.
(D) cuida dos filhotes por quase um mês.

QUESTÃO 13
Os beija-flores estão ameaçado de extinção porque

(A) comem até oito vezes o seu próprio peso.
(B) o ambiente em que eles vivem está sendo destruído.
(C) gastam muita energia para voar.
(D) têm de lutar constantemente por seus recursos.

QUESTÃO 14
O texto "Procura-se"

(A) informa sobre o perigo de extinção dos beijas-flores chamados de "balança-rabo-canela".
(B) inventa algumas características sobre os beija-flores chamados de "balança-rabo-canela".
(C) traz um relato de experiência científica com os beijas-flores chamados de "balança-rabo-canela".
(D) anuncia que alguém está procurando beija-flores chamados de "balança-rabo-canela" para comprar.

QUESTÃO 15
A questão central tratada no texto é

(A) a preservação dos beija-flores.
(B) a reprodução de animais silvestres.
(C) o crescimento das cidades.
(D) o hábito alimentar das aves.
QUESTÃO 16
Leia o texto a seguir.
Futebol na raça
        Criado na Inglaterra em 1863, ele desembarcou no Brasil 31 anos depois, na forma de uma bola trazida debaixo do braço pelo estudantes paulista Charles Miller. Chegou elitista, racista e excludente. Quando se organizaram os primeiros campeonatos, lá pelo começo do século, era esporte de branco, rico, praticado em clubes fechados ou colégios seletos. Negros e pobres estavam simplesmente proibidos de chegar perto dos gramados, mas mesmo à distância, perceberam o jogo e deles se agradaram.
       Estava ali uma brincadeira feita sob medida para pobre. não exige equipamento especial além de um objeto qualquer que possa ser chutado como se fosse bola. Pode ser praticado na rua, no pátio da escola, no fundo do quintal. o número e o tipo de jogador dependem apenas de combinação entre as partes. Jogam o forte e o fraco, o baixinho e o altão, o gordo e o magro. [...].
(Maurício Cardoso. Revista Veja)
O texto lido
(A) é narrativo porque relata os primeiros jogos oficiais no Brasil.
(B) é descritivo porque relata as características do inventor do futebol.
(C) faz o leitor refletir sobre as diferenças sociais, como rico e pobre.
(D) é informativo porque traz dados sobre a origem do futebol.

QUESTÃO 17
Leia o texto a seguir.

Centro-Oeste

Os bandeirantes paulistas trouxeram para a região a cultura do Sudeste. A dança do Cururu, encontrada no interior de São Paulo, aqui ganhou mais força. dela, somente os homens participam. Eles tocam viola de cocho, típico instrumento mato-grossense, e reverenciam os santos com rimas e sapateados. A pamonha, iguaria apreciada nos arraiais do centro do país, vem do acaçá, prato africano feito de milho ralado quente envolvido em folhas de bananeira.

No texto, a palavra "iguaria" poderia ser substituída, sem perda de sentido por

(A) festa.
(B) dança.
(C) comida.
(D) cânticos.

QUESTÃO 18
Leia o texto a seguir.

[...] Seu Veiga, amante de boa leitura e cuja cachaça era colecionar livros, embora colecionasse também filhos, talvez com a mesma paixão, levou sua mania ao extremo de batizar os rebentos com nomes que tivessem relação com livros. Assim o mais velho chamou-se Prefácio da Veiga; o segundo Prólogo; o terceiro, Índice, e, sucessivamente, foram nascendo o Tomo, o Capítulo e, por fim, Epílogo da Veiga, caçula do casal [...].

(PORTO, Sérgio. História de um nome)

Pelo contexto da história, é possível deduzir que a palavra "rebentos" significa

(A) filhos.
(B) livros.
(C) velhos.
(D) nomes.

QUESTÃO 19
Leia o texto a seguir.

Rio de Janeiro, 20 de março de 2009.
Haroldo,
Estou muito chateada com você. A gente briga toda hora, você não me compreende e... é um grosseirão! Cansei de esperar que você mudasse, e nada! Agora é tarde demais!
Cansei, não me procure mais.
Marta.

O trecho "Estou muito chateada com você" demonstra

(A) o cansaço de Marta.
(B) a insatisfação de Marta.
(C) a incompreensão de Marta.
(D) a arrogância de Marta.

QUESTÃO 20
Leia o texto a seguir.

[...] Os morcegos surgiram há milhões de anos. Seus hábitos noturnos, a vida nas cavernas, a aversão à luz fizeram com que as pessoas relacionassem esses seres ao mal, ligando-os a histórias de terror, mistério e a imagens de vampiros [...].

No texto, a palavra "seus" refere-se a

(A) milhões.
(B) noturnos.
(C) hábitos.
(D) morcegos.


GABARITO
1. C; 2. A; 3. B; 4. D; 5. C; 6. C; 7. D; 8. B; 9. C; 10. A; 11. C; 12. C; 13. B; 14. A; 15. A; 16. D; 17. C; 18. A; 19. B; 20. D.   

SUBSTANTIVOS, PALAVRAS QUE DÃO NOMES...

São substantivos as palavras que dão nomes a: pessoas (Paula, José, Marcos); profissões (professora, advogado, médico); animais (gato, macaco, elefante); lugares (colégio, São Paulo, Rondônia); seres reais (casa, planta, flores); seres imaginários (fantasma, saci, fada); coisas inanimadas (pedra, mesa, cadeira) e palavras que expressam: sentimentos (ciúme, inveja, felicidade); estados de espírito (arrependimento, remors) e ações (rompimento, compreensão).

SUBSTANTIVOS COMUNS: designam seres da mesma espécie. São escritos com letras minúsculas.
Exemplos:
A menina só tem dez anos.
O gato fugiu e ninguém viu.

SUBSTANTIVOS PRÓPRIOS: designam um indivíduo particular, específico. São escritos com letras maiúsculas.
Exemplos:
Eu moro no município de Cacoal.
Pedro é um garoto muito esperto.

SUBSTANTIVOS SIMPLES: formados por um só radical.
Exemplos:
A vida é bela.
Meu cachorro é preto com manchas brancas.

SUBSTANTIVOS COMPOSTOS: formados por mais de um radical.
Exemplos:
O Homem-aranha é um herói dos quadrinhos.
Ficar com você só foi um passatempo.

SUBSTANTIVOS CONCRETOS: designam seres de existência real ou criados pela imaginação.
Exemplos:
Você assistiu ao filme do vampiro?.
Salve o planeta, evite o desperdício d'água.

SUBSTANTIVOS ABSTRATOS: designam qualidades, sentimentos, ações ou estados dos seres sem quais não poderiam existir.
Exemplos:
Não tenha ódio, tenha amor.
A saudade é um prego e o coração é um martelo.

SUBSTANTIVOS PRIMITIVOS: não derivam de nenhuma outra palavra da língua portuguesa.
Exemplos:
O ferro é um metal?
Marcelo ainda tem dente de leite.

SUBSTANTIVOS DERIVADOS: derivam de outra palavra da língua portuguesa.
Exemplos:
Já comprei a ferragem.
José Carlos é um dentista renomado.

SUBSTANTIVOS COLETIVOS: designam uma coleção de seres da mesma espécie.
Exemplos:
A multidão estava agitada. (de pessoas)
A biblioteca da escola ficou fechada durante toda a manhã. (de livros)

REFERÊNCIAS
DELMANTO, Dileta; CASTRO, Maria da Conceição. Português: ideias & linguagens. São Paulo: Saraiva, 2009.
PIMENTEL, Carlos. Português descomplicado. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
 
Retirado do Blog: https://supertarefas.blogspot.com/search/label/6%C2%BA%20ANO%20FUNDAMENTAL?m=0